RESUMO O presente estudo tem por objetivo analisar o conhecimento produzido sobre o acolhimento na Atenção Primária à Saúde, nos últimos oito anos. Trata-se de uma revisão integrativa, relacionada também ao acolhimento no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Pode-se afirmar que o processo de acolhimento ainda não está totalmente sistematizado nos modelos de atenção à saúde, podendo ser esta uma justificativa para as dificuldades apresentadas tanto por profissionais quanto por usuários. São necessários estudos com novas abordagens ou estratégias para a sistematização do acolhimento nas unidades de Atenção Primária à Saúde, e verificar se estas têm realmente impacto na qualidade dos serviços e na satisfação dos usuários. PALAVRAS-CHAVE
RESUMO A proposta deste ensaio é discutir a micropolítica da gestão e do cuidado em saúde na Rede Básica (RB). Inicia-se pelo que se entende por RB e depois por micropolítica – da gestão e do cuidado. Analisam-se as forças que estão operando no cotidiano da RB que se instauram nos atos relacionais, nos encontros, entre gestores e trabalhadores, entre trabalhadores, entre todos esses e os usuários, constituindo campos de força, que conformam modos de estar no encontro, agenciando processos de subjetivação. Destacam-se cinco forças-valores centrais para que sejam pensados o dentro e o fora do comum dos acontecimentos que ocorrem no dia a dia das práticas de cuidado em saúde: a força-valor trabalho, a força-valor território, a força-valor governo de si e do outro, força-valor clínica-cuidado e a força-valor trabalho em equipe. A aposta em um modo de cuidar na RB centrado na produção de potências para o enfrentamento dos desafios do viver com sofrimento, com o adoecimento e seus desdobramentos em situações diversas e adversas deve contribuir para produção de existências possíveis e favoráveis aos melhores modos de andar a vida, com todos os seus desafios.
Previous studies have proposed only one prediction equation for respiratory muscle strength without taking into consideration differences between ages in pediatric population. In addition, those researches were single-center studies. The objective of this study was to establish reference equations for maximal inspiratory pressure (PImax) and maximal expiratory pressure (PEmax) in children and teenagers. In a multicenter study, 450 healthy volunteers were evaluated (aged 6–18yrs). There were included volunteers with normal lung function. We excluded volunteers who could not perform the tests; participated in physical activity more than twice a week; were born prematurely; smokers; chronic respiratory, cardiologic, and/or neurologic diseases; had acute respiratory disease during the prior three weeks. The volunteers were divided into two groups: Group 6–11 (6–11yrs) and Group 12–18 (12–18yrs). PImax and PEmax were measured according to statement. The mean PImax value was 85.6 (95%IC 83.6–87.6 cmH2O), and PEmax 84.6 (95%IC 85.5–86.2 cmH2O). The prediction equations for PImax and PEmax for Group 6–11 were 37.458–0.559 + (age * 3.253) + (BMI * 0.843) + (age * gender * 0.985); and 38.556 + 15.892 + (age * 3.023) + (BMI * 0.579) + (age * gender * 0.881), respectively (R2 = 0.34 and 0.31, P<0.001). The equations for Group 12–18 were 92.472 + (gender * 9.894) + 7.103, (R2 = 0.27, P = 0.006) for PImax; and 68.113 + (gender * 17.022) + 6.46 + (BMI * 0.927), (R2 = 0.34, P<0.0001) for PEmax. This multicenter study determined the respiratory muscle strength prediction equations for children and teenagers.
Objectives: to investigate knowledge of and practices regarding risk factors for breast cancer among users of the Family Health Strategy (FHS
RESUMO Este estudo tem por objetivo conhecer a produção científica acerca da Atenção Domiciliar no Brasil, discutindo os desafios e as potencialidades dessa modalidade de assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma revisão integrativa em bases de dados eletrônicas na área da saúde, no período entre 2006 e 2017, cuja amostra final incluiu 23 artigos. Da análise emergiram três categorias: ‘Potencial substitutivo da Atenção Domiciliar e articulação com a rede’; ‘O usuário e sua família na Atenção Domiciliar’; ‘Satisfação dos usuários e a relação com a equipe’. A análise aponta como potencialidades da Atenção Domiciliar a configuração como rede substitutiva de cuidado, o vínculo e as relações horizontais entre equipe, usuários e familiares. Os principais desafios são a fragmentação do cuidado e a falta de articulação com os outros pontos da rede de atenção. A Atenção Domiciliar é um espaço singular da saúde e pode constituir um espaço potente para reinvenção das relações entre usuários, cuidadores e equipes, questionando os modos hegemônicos de se produzir cuidado.
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