Este texto é a tradução do original “La Construcción Social del Género”, capítulo publicado originalmente em DÍAZ, Capitolina (ed.). Sociología y Género. Madrid: Tecnos, 2013. O propósito do capítulo que aqui é apresentado traduzido é apresentar as implicações teóricas e práticas da distinção analítica sexo/gênero, assim como o processo histórico que levou ao desenvolvimento desses conceitos.
RESUMO: O artigo discute resultados de uma pesquisa realizada entre 2010 e 2015 sobre conhecimentos acerca da doença dengue entre discentes de três escolas públicas em Sete Lagoas e duas em Belo Horizonte através da análise comparativa por sexo. Os sujeitos do estudo foram alunos dos ensinos Fundamental e Médio e os dados foram coletados por intermédio de um mesmo questionário aplicado antes e depois de um procedimento lúdico, o Jogo da Dengue. A iniciativa foi desenvolvida pela Equipe Educação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue, INCT-UFMG. Foram investigados os conhecimentos dos estudantes sobre a doença a partir de quatro eixos temáticos: 1-ações domésticas e ações comunitárias; 2-ações político-sociais e ações governamentais; 3-aspectos biomédicos; 4aspectos geográficos e climáticos. Em geral os índices de conhecimentos femininos foram superiores aos masculinos em três dos quatro eixos, especialmente no ensino fundamental. No Ensino Médio os percentuais de acertos dos meninos subiram, porém, ainda ficaram inferiores aos femininos, exceto no quesito aspectos geográficos e climáticos. PALAVRA-CHAVE: Dengue. Saúde coletiva. Relações de gênero. Ludicidade e educação.
RESUMEN:El artículo discute resultados de un estudio hecho entre 2010 y 2015 sobre conocimientos acerca de la enfermedad dengue entre alumnos de tres escuelas públicas en Sete Lagoas y dos escuelas en Belo Horizonte a través de análisis comparativo por sexo. Los actores de la investigación fueron alumnos de los niveles primario y secundario y los datos fueron recolectados por medio de una misma encuesta aplicada antes y después de una
Judith Butler é uma filósofa norte-americana de origem russo-judaica pósestruturalista nascida em 1956. Hoje atua na Universidade da Califórnia, em Berkeley, onde se dedica a temas relativos à retórica, ética, filosofia política, literatura comparada, relações de gênero e aos estudos sobre mulher. Ela realizou seu doutorado na Universidade de Yale em 1984 e tratou da questão do desejo a partir de uma perspectiva hegeliana. De orientação homossexual, a autora fala principalmente a partir da teoria queer e do feminismo pós-moderno. Deste modo, sua extensa obra é fundamental para diferentes campos de conhecimento como as Ciências Sociais, Literatura, Comunicação Social, Psicologia, Direito e, até mesmo, Medicina e Biologia. GenderTrouble: feminism and subversion of identity é uma obra que, mais de 25 anos após sua publicação original nos Estados Unidos ainda vem causando importante impacto nos estudos de gênero e nas teorias queer, não somente no Brasil, mas em praticamente todo o Ocidente. A própria Butler procedeu a releituras e modificações no prefácio da edição comemorativa dos 10 anos, em 1999, e na conferência realizada quando do aniversário de 25 anos da obra ela revê e problematiza questões ali colocadas inicialmente. Sem abandonar seu olhar inicial sobre as relações sociais, isto é, de que gênero e a sexualidade humana são construídos performativamente pela cultura ao longo do tempo e em diferentes contextos sociais e quenão são somente normativos, em Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade, primeiro livro da filósofa lançado no Brasil e publicado pela primeira vez em 1990,
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