INTRODUÇÃO Aproximadamente 90% e 70% dos pacientes submetidos a transplante hepático sobrevivem ao primeiro e quinto ano após transplante, respectivamente. Mais de 50% dos óbitos são decorrentes de causas infecciosas. Cerca de 1,3% dos transplantados hepáticos desenvolverão tuberculose (TB). OBJETIVO Relatar a abordagem diagnóstica de caso incomum de TB peritoneal após transplante hepático. RELATO Homem, 47 anos, em pós-operatório tardio de transplante hepático por cirrose hepática alcoólica evolui com ascite persistente e perda ponderal. O enxerto não apresentava sinais de complicação vascular ao exame doppler e à ressonância magnética. Análise do líquido ascítico mostrou 400 células, com 89% de linfócitos e culturas negativas. Descartada ascite de origem neoplásica com realização de exames endoscópicos. A laparoscopia identificou espessamento peritoneal difuso e a biópsia de peritônio mostrou infiltrado inflamatório crônico sem granulomas. A cultura e a baciloscopia do líquido ascítico foram negativas. Adenosina deaminase (ADA) do líquido peritoneal positiva (64,9U/dL). Optado por tratamento empírico para TB peritoneal com esquema alternativo: amicacina, etambutol e levofloxacino. Houve remissão da ascite após 3 meses e o paciente persiste assintomático com função hepática preservada. DISCUSSÃO A TB peritoneal é a sexta causa de TB extra-pulmonar. A maioria dos pacientes apresenta-se com sintomas inespecíficos como dor abdominal, ascite, hepatoesplenomegalia e sintomas constitucionais, dificultando a suspeição diagnóstica. Isolamento do Mycobacterium tuberculosis fecha o diagnóstico, entretanto por ser forma paucibacilar, o exame microbiológico frequentemente é negativo. A laparoscopia, apesar de permitir biópsias dirigidas e ser considerado método padrão ouro para o diagnóstico, pode apresentar até 10% de falsos negativos. No presente caso manteve-se alto grau de suspeição clínica, apesar de exames microbiológicos negativos, considerando-se paciente imunossuprimido, mas com ADA positivo em líquido peritoneal. Instituído tratamento, houve remissão dos sintomas, reforçando o diagnóstico. CONCLUSÃO A TB deve considerada no diagnóstico diferencial da ascite pós-transplante hepático. Dado a presença de sintomas inespecíficos é necessário alto grau de suspeição para que receptores de transplante tenham o diagnóstico precoce e tratamento oportunamente instituído. ABCDExpress 2017;1(2):192Codigo: 63751 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
Segmental colitis associated with diverticulosis is a pathology of recent knowledge, whose pathogenesis is still poorly defined. Diagnosis is mainly based on colonoscopy and histopathological study. Clinical features are chronic diarrhea, abdominal cramps in the lower right quadrant, and intermittent hematochezia. The diagnosis is evidenced by colonoscopy showing inflammation in the colic mucosa between the diverticula, sparing the diverticular orifice associated with an anatomopathological condition showing chronic inflammation. The involvement is preferably sigmoid and may involve a descending colon, sparing the rectum. The treatment is similar to that of inflammatory bowel diseases in mild forms, but recent studies have presented new alternatives with good results. The treatment is not yet well defined, and antibiotics, mesalamine, and corticoid therapy can be used, and surgery can even be performed for refractory cases.
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