O presente trabalho teve como objetivo a avaliar a qualidade dos grãos de amendoim de diferentes genótipos utilizando sementes com ou sem sintomas de mancha anelar. O experimento foi desenvolvido no ano agrícola 2020/21 com semeadura manual no dia 17 de dezembro de 2020, no município de Getulina-SP. O manejo cultural e fitossanitário foi realizado conforme orientação agronômica, padrão comercial. As parcelas eram compostas por duas linhas de três metros de comprimento, espaçamento ente linhas de 0,90 m, intervalo entre parcelas de três metros e parcela útil 5,4 m2. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, em esquema fatorial 5 x 2, sendo os genótipos de amendoim rasteiro: BRS 423 OL, 2091 OL, 2133 OL, 2250 OL e 2101 OL) e 2 tipos de sementes semeadas (com manchas nos grãos causadas pela virose e sem manchas nos grãos, ambas originadas de uma área de alta severidade no ano safra de 2019/2020). Todos genótipos foram desenvolvidos pelo PMA da Embrapa. A colheita foi realizada aos 130 dias após a semeadura. A utilização de sementes com ou sem manchas para o plantio não influenciou de forma significativa a presença dos sintomas de virose nos grãos na safra seguinte. Sementes com sintomas de virose podem ser usadas para a semeadura, pois não há transmissão pela semente.
A cultura do amendoim possui grande relevância na atividade agroindustrial na região da Alta Paulista no estado de São Paulo. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar desempenho agronômico de genótipos de amendoim na Alta Paulista, sob alta severidade de mancha anelar. O ensaio foi semeado no dia 15 de novembro de 2019, época de fechamento de semeadura do amendoim, no município de Tupã-SP. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com 4 repetições. Os tratamentos foram treze genótipos de amendoim, sendo doze linhagens avançadas: 17-1253 OL, 18-1952 OL, 18-1968 OL, 18-1969 OL, 18-2053 OL, 18-2087 OL, 18-2091 OL, 18-2101 OL, 18-2136 OL, 18-2182 OL, 18-2246 OL, 18-2250 OL e uma cultivar: BRS 423 OL, desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento do Amendoim da Embrapa. As parcelas foram constituídas por duas linhas de três metros de comprimento, espaçamento de noventa centímetros entre linhas, intervalo de dois metros entre parcelas e estande de 17 plantas por metro linear. Foram avaliadas: severidade de mancha anelar, massa de 100 grãos e produtividade de vagens, com diferença significativa em todas variáveis em relação aos diferentes genótipos. Os genótipos 18-2250 OL, 18-2136 OL e 18-2101 OL apresentaram as menores notas de severidade da mancha anelar. As maiores produtividades foram obtidas nos genótipos 18-2250 OL, 18-2136 OL, 18-1969 OL, 18-2101 OL e 18-2259 OL. Considerando a severidade da mancha anelar e produtividade, recomenda-se os genótipos 18-2250 OL, 18-2136 OL e 18-2101 OL para cultivo na região da Alta Paulista.
A mancha anelar é uma virose causada por espécies do gênero de Tospovirus, também pode causar manchas nos grãos de amendoim. Informações quanto aos sintomas nos grãos são escassos no Brasil. Devido a isso, objetivou-se avaliar manchas em grãos de amendoim produzidos sob elevada severidade de mancha anelar. Foram avaliadas 26 linhagens e a cultivar BRS 423 OL, desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento do Amendoim da Embrapa, na safra 2019/20 em Tupã-SP, sob epidemia severa de mancha anelar. Cada parcela tinha duas linhas com três metros de comprimento espaçadas em 0,90 m entre linhas. As parcelas foram invertidas aos 122 dias após a semeadura. Foram coletadas quatro amostras de 200 gramas de cada genótipo, em delineamento inteiramente casualizado e identificados os grãos manchados com sintomas de mancha anelar (presença de manchas irregulares, avermelhamento, rachaduras nas películas e deformações nos grãos) e dos grãos sadios, para determinar a massa e a porcentagem de grãos manchados. A linhagem 18-2131 OL apresentou a menor massa e a menor porcentagem de grãos manchados (20,1%); as linhagens 19-2584 OL, 18-2136 OL, 18-2042 OL e 18-2250 OL apresentaram menos de 30% de manchas; a cultivar BRS 423 OL apresentou menos de 32% de mancha nos grãos. A identificação de genótipos com menos sintomas nos grãos é importante para o desenvolvimento de cultivares de amendoim com melhor qualidade dos grãos.
Novas linhagens destacadas do programa de melhoramento de amendoim devem passar por cultivos experimentais em parcelas amplas junto a campos de produtores. Nove linhagens e cultivares de amendoim foram avaliados no município de Tupã, SP, na safra 2019/2020, em um experimento em campo, semeados em três épocas durante o ciclo de cultivo, em parcelões de seis linhas de dez metros. O manejo de cultivo foi o utilizado regularmente para a cultura de amendoim. Nas parcelas semeadas na segunda e terceira épocas, ocorreu infestação por vírus, caracterizado como o tospovirus GRSV, tendo assim, cada parcela sido avaliada quanto ao número de plantas com sintomas da virose. Os dados obtidos mostraram as maiores produtividades na primeira época de semeadura, decrescendo na segunda e na terceira época. Entre os genótipos avaliados, a linhagem 11.20 obteve alto potencial produtivo, especialmente na primeira época de semeadura. A linhagem 10.677 apresentou maior estabilidade produtiva, a maior produtividade na média das três épocas de plantio, além do menor número de plantas infestadas com vírus, indicando potencial de resistência à doença.
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