O panorama do sistema educacional brasileiro revela o profundo e enraizado efeito que o processo de colonização impôs ao país, evidenciando a padronização e hegemonia europeia na construção do saber e do conhecimento, o que levam à exclusão e opressão de existências que não caibam no modelo universalizante de ser. Essa dominação acaba se estabelecendo nas bases dos diversos movimentos sociais, o que contribui para a consolidação de pautas engessadas, as quais perpetuam a invisibilidade dos grupos oprimidos. Ao ignorar a diversidade social, é desencadeada uma crise no que se refere à proteção dos direitos humanos, aqui notadamente trabalhada no âmbito do movimento feminista. E é nesse sentido que o presente texto se propõe a contribuir, evidenciando a necessidade de se repensar e reinventar essa educação, a partir da perspectiva do feminismo decolonial, incluindo categorias que representam e explicam as opressões sofridas por grupos vulneráveis.
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