Resumo. O objetivo deste trabalho foi registrar a predação de sementes de Syagrus coronata (Martius) (Arecaceae) por larvas de Pachymerus nucleorum (Fabricius), no município de Caetés, Pernambuco nordeste do Brasil. Os frutos foram coletadas de 10 plantas adultas de Syagrus coronata (Arecaceae) no entorno da usina experimental de biodiesel de Caetés-PE, após a definição de um raio de 1,5 m ao redor da copa, esta foi dividida em quatro quadrantes, e através de sorteio, foi colocado um coletor no quadrante vencedor a 1m da estipe. Na análise os frutos com orifício de saída e/ou pela presença da larva no processo de liberação da amêndoa, o nível de infestação alcançou 80% dos frutos analisados. Em outra situação amêndoas aparentemente sadias, ou seja, sem danos superficiais foram observadas diariamente por 60 dias as quais, ocorreram 18% de emergência de larvas até os 41dias, atingindo o pico da predação entre o décimo e o décimo oitavo dia, com 48% de toda predação. Abstract. The aim of the present study was to observe seed predation by larvae of Pachymerus nucleorum (Fabricius) on seeds of Syagrus coronata (Martius) (Arecaceae) in Caetés, Pernambuco, northeastern Brazil. Fruits of 10 adult plants of S. coronata were collected in the surroundings of the experimental biodiesel plant of Caetés. The projection of the crown within 1.5 m from the stipe was devided into four quadrants, one of which was randomly selected for sampling. In the first analysis of the larvae presence or their holes of emergence, the infestation level reached 80% of the analyzed fruits. In an another situation, apparently uninfested fruits (without superficial damage) were daily observed for 60 days, occurring 18% of larvae emergence within 41 days, with the peak of predation between the tenth and the eighteenth day, period in which 48% of total predation was observed. PalavrasKeywords: Coconut bug; Palm; Predation; Syagrus coronata. _____________________________________icuri (Syagrus coronata) (Martius) Beccari, pertence à família Arecaceae (Noblick 1991). Palmeira típica do semiárido nordestino, a espécie tem uma boa adaptação às regiões secas da caatinga, abrangendo o norte de Minas Gerais, ocupando toda a porção oriental e central da Bahia, até o sul de Pernambuco, incluindo também os Estados de Sergipe e Alagoas (Noblick 1991), sendo conhecida ainda por aricuri, nicuri, alicuri e ouricuri.A frutificação de S. coronata começa seis anos após o plantio. A produção média anual em um hectare nativo de licuri é de 2.000 Kg de frutos. Nos anos de pluviosidade abaixo da média, a produção diminui, porém sempre ocorre de maneira satisfatória. No entanto, em um licurizal bem plantado e bem cultivado, a produção não deverá ser inferior a 4.000 Kg.ha A propagação de S. coronata é feita exclusivamente de forma sexuada. Como a maioria das espécies de palmeiras, o licuri apresenta dificuldades para germinar, mesmo sob condições adequadas (cuNha & JarDim 1995).Além de (rufiNo et al. 2008) que aplicaram um questionário em comunidades da Bahia e descobriram...
MANEJO DA BATATA-DOCE NO CONTROLE DA BROCA-DA-RAIZ, A NÍVEL DO PRODUTOR
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