Este artigo propõe uma reflexão sobre a história do pensamento sobre a escravidão no ocidente procurando identificar sua relação com a constituição da segurança pública contemporânea. Inicialmente através de uma análise monográfica das discussões sobre a escravidão no campo da filosofia e do direito, apresentando as ambiguidades e paradoxos oriundos da instituição da escravidão enquanto experiência; em um segundo momento refletir sobre a relação da escravidão com a segurança, crime e violência e o exercício de um tipo específico de controle social; por fim, procuramos verificar as transformações, aproximações e distanciamentos do controle social exercido sobre as populações escravizadas com o processo de formação do Estado brasileiro contemporâneo e também modelador da segurança pública atual.
A violência dos espaços urbanizados tem alarmado a sociedade em geral, governos, e cientistas. No sentido de compreender esse quadro na cidade de Curitiba (Paraná-Brasil), esta reflexão propõe uma discussão da natureza e da cidade e suas relações, para passar a analisar as particularidades que levaram a cidade em perspectiva a esta situação social. Para isso valeu-se de pesquisa em fontes bibliográficas e documentais
O Brasil tem apresentado nas últimas três décadas alarmantes índices de violência e criminalidade, especialmente nas capitais e suas regiões metropolitanas. Com base nesse aspecto, alguns governos estaduais buscaram implementar políticas públicas no sentido de gerenciar e melhor aplicar os recursos destinados à segurança pública de forma racional e com mais efetividade. O Estado do Paraná buscou implementar a partir do ano de 2003 um programa de acompanhamento e mapeamento da criminalidade por meio da análise criminal, promovendo o mapeamento das ocorrências policiais com a utilização de um boletim unificado de ocorrências, colocando fim à duplicidade dos registros das polícias civis e militares. Este trabalho pretende verificar os avanços e as dificuldades encontradas para a sistematização e implementação de um sistema de acompanhamento das ocorrências policiais registradas e, consequentemente, o uso da análise criminal como ferramenta de gestão do trabalho policial, sejam eles operacionais, táticos ou estratégicos. Crime Mapping and Crime Analysis: The State PAraná Experience AbstractBrazil also has three decades alarming levels of violence and crime, especially in capital cities andtheir metropolitan regions. Based on this aspect, some state governments sought to implementpublic policies toward managing and better apply the resources allocated to public safety in a rationaland more effectively. The Paraná State sought to implement from the year 2003 a program ofmonitoring and mapping of crime through crime analysis, mapping of events promoting the policereport through a unified events, ending duplication of records of civilian police and military . Thispaper aims to check the progress and difficulties encountered in the systematization and implementationof a monitoring system of police incidents recorded and therefore the use of crime analysis asa management tool of police work, whether operational, tactical or strategic. ResumenBrasil ha hecho en los últimos tres décadas, las tasas alarmantes de la violencia y la delincuencia, especialmente en las ciudades capitales y sus regiones metropolitanas. Con base en este aspecto, algunos gobiernos estatales tratado de aplicar las políticas con el fin de mejorar la gestión y aplicar los recursos para la seguridad pública de manera racional y eficaz. El Estado de Paraná trató de aplicar a partir del año 2003, un programa para el monitoreo y mapeo de la delincuencia a través del análisis del crimen, la cartografía de la promoción de los informes policiales con el uso de un boletín de noticias unificada de los acontecimientos, poniendo fin a la duplicidad de los registros de la policía civiles y militares. Este trabajo tiene la intención de verificar los avances y dificultades encontradas en la sistematización e implementación de un sistema de seguimiento de los incidentes registrados la policía y por lo tanto el uso de análisis de la delincuencia como una herramienta de gestión en la labor policial, ya sea operativo, táctico o estratégico.DOI: 10.7147/GEO10.1666
Os serviços de abastecimento de água tratada (e própria para o consumo) e coleta de esgoto sanitário podem ser compreendidos como soluções necessárias, visto que as consequências de sua falta atingem todas as comunidades envolvidas. Assim, poderia tal consenso, lavrado juridicamente, fomentar o exercício de poder e sustentar a vigência de determinado status quo numa determinada região? É crível sustentar que a experiência brasileira envolvendo os serviços de água e esgoto proporcionou uma significativa diversidade de agentes sociais, num contexto de sistêmicos conflitos pela posse dos capitais (econômico, cultural, político, simbólico, social, etc.) mobilizados pela premeditação implantação, administração e exploração dos ofícios em questão. Os sistemas de água e esgoto proporcionam reflexões importantes. A ponto de sustentar um campo social específico, cujos agentes sociais desses espaços, também agem em outros campos sociais conforme o montante de capitais mobilizados. Nesse raciocínio, vigora um campo social “Água e Esgoto” no cenário brasileiro, sendo tal microcosmo permeado por outros campos sociais, como os campos político, empresarial, profissional e comunitário. Num panorama de campos, capitais e conflitos, a temática do poder é inerente.
Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a sociedade brasileira via escapar mudanças significativas no modelo de justiça criminal, em especial nas instituições policiais. Essas instituições não sofreram mudanças significativas em suas estruturas, possuindo até hoje características de ultrapassadas para uma democracia, além de não respeitarem direitos elementares de seu público interno e da população que necessita de seus serviços. Essas instituições, em especial, as Polícias Militares (as Polícias Civis também padecem dos mesmos problemas, porém em menor escala) sobrevivem crise após crise sem que ocorram mudanças estruturais efetivas e mesmo a transformação em instituições civis, sem subordinação as Forças Armadas. Ainda se verifica uma maior influência das Forças Armadas na segurança pública, somado ao fato da criação de uma Força Nacional de Segurança Pública, que contribui pra uma hipermilitarização desse setor.
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