O objetivo deste artigo é analisar a evolução da economia brasileira durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Em particular, pretende-se responder a seguinte indagação: Até que ponto o comportamento da economia brasileira no período foi caracterizado por um efetivo processo de desenvolvimento? O resultado central da análise - apesar da permanência de graves problemas ao longo da gestão Lula, com destaque para a manutenção dos elevados patamares de juros reais e para o processo de valorização do Real - deve reconhecer a ocorrência de avanços significativos no desenvolvimento econômico e social do País.
ResumoEste artigo recupera os elementos essenciais do debate sobre o papel do processo de industrialização para o desenvolvimento econômico brasileiro. O artigo analisa diversos momentos deste debate, desde suas origens até as recentes discussões sobre a desindustrialização. Argumenta-se que a evolução do tema influencia e é influenciada pelas condições históricas vigentes. Sua conclusão central é que o debate é profundamente marcado pelos diferentes pontos de partida teóricos e metodológicos adotados pela literatura Palavras-chave: História do pensamento econômico; Economia brasileira; Industrialização; Estrutura produtiva e desenvolvimento; Heterodoxia x Ortodoxia. Abstract Industrialization and development: an analysis of Brazilian economic thoughtThis paper presents the most important elements of the debate on the role of industrialization for economic development in Brazil. The paper examines several stages of the debate, from its origins up to the recent discussions on deindustrialization. It is argued that the development of the theme influences and is influenced by prevailing historical conditions. Its central conclusion is that the debate is deeply marked by the different theoretical and methodological starting points adopted by the literature.
Este artigo tem como objetivo discutir o papel do investimento direto externo - IDE no processo de industrialização da economia brasileira entre 1860 e 1980. Utiliza-se como referência de periodização desse processo a proposta elaborada por Tavares (1975) e Mello (1982), que apresenta a seguinte configuração: (1) Crescimento com diversificação da atividade industrial (1860-1933); (2) Industrialização restringida (1933-1955); e (3) Industrialização pesada (1955-1980). A análise demonstra que o comportamento dos IDEs deve ser entendido à luz das condições vigentes no plano interno e externo, como proposto originalmente por Possas (1983).
RESUMo: Este artigo examina o papel da agenda novo-desenvolvimentista para as ações na área econômica do governo Dilma Rousseff. o artigo pretende contribuir para a área de pesquisa que examina a relevância de escolas do pensamento econômico para a política econômica no Brasil. A conclusão central é que -a despeito da elevação da intervenção do Estado na economia -nós não podemos argumentar que a agenda novo-desenvolvimentista jogou um papel importante no governo Dilma Rousseff. A ausência de uma "estratégia nacional de desenvolvimento" e de elementos essenciais da política macroeconômica novo--desenvolvimentista suportam esta conclusão. PALAVRAS-ChAVE: Novo Desenvolvimentismo; Governo Dilma; Política Econômica.ABSTRACT: This paper examines the role of new developmentalist agenda for actions in the economic area of Dilma Rousseff's government. The paper aims to contribute to the research area that examines the relevance of schools of economic thought to economic policy in Brazil. The central conclusion is that -despite the increase in the state intervention in the economy -we cannot argue that the new developmentalist agenda played an important role in Dilma Rousseff's government. The absence of a "national development strategy" and essential elements of the new developmentalist macroeconomic policy support this conclusion.
argentinas entre 1985 y 2010, utilizando la matriz de competitividad de Fajnzylber y Mandeng. En particular, se busca identificar vínculos entre el patrón de exportaciones del país, en el que predominan los recursos naturales, y la evolución de la estructura de diversos mercados: la Organización de Cooperación y Desarrollo Económicos (OCDE), el Mercado Común del Sur (MERCOSUR), los países en desarrollo de Asia y el mundo. Una de las principales conclusiones es que, aunque históricamente han sido los países desarrollados los que han determinado la primarización del patrón de exportaciones argentino, en las últimas décadas han sido los países en desarrollo de Asia los responsables de esto. En el MERCOSUR, por el contrario, se observa una mejora del patrón de exportaciones argentino, determinada, según se sugiere, por los acuerdos bilaterales entre la Argentina y el Brasil, en especial en el sector automotor.
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