Recebido em 12/7/99; aceito em 29/2/00 COMPUTERS AND CHEMICAL EDUCATION: ATOMIC STRUCTURE AND PERIODIC TABLE In this paper we discuss an approach for two initial topics in Chemistry: atomic structure and periodic table. The focus of this approach is the use of educational software resources in the perspective of teacher's formation.
Recebido em 23/7/12; aceito em 20/12/12; publicado na web em 9/8/13 CHEMISTRY AND PHILOSOPHY: TOWARDS A FRUITFUL COLLABORATION. This review seeks to present a brief history of the philosophy of chemistry and the major issues discussed in the framework of this emerging discipline of philosophy of science, such as the question of physicalist reductionism and physical and chemical causality. In this vein, it also addresses the current debate over relevant issues of chemical world such as atomic orbitals, molecular structure, chemical bonding, models and explanations, as well as the foundations of the periodic table. Finally, the importance of the link between the philosophy of chemistry and chemistry education is analyzed, especially in relation to teacher training.Keywords: philosophy of chemistry; reductionism; explanation. A QUÍMICA E A FILOSOFIA: SÃO MISCÍVEIS?Se essa pergunta for formulada em círculos científicos, normalmente, produzirá uma resposta negativa, uma vez que se costuma pensar que a filosofia e a química constituem dois campos de conhecimento separados. Ainda que o significado do termo seja muito amplo, pode-se entender a filosofia como uma disciplina que se ocupa da análise de conceitos. Por exemplo, conceitos que se referem à vida, ao ser, à física, ao conhecimento e à química. Nesse sentido, pode-se questionar sobre o objeto de estudo da química. Apesar de ser uma pergunta, em princípio, simples de responder, quando se aprofundam as definições se observa que as respostas divergem: enquanto alguns autores afirmam que a química é a ciência das substâncias e de suas transformações, 1 outros indicam que a química é a ciência da matéria e de suas transformações 2 e também foi assinalado que a química não seria a ciência dos átomos, mas sim das moléculas. Enfrenta-se, assim, um problema de fundamentação que se refere ao objeto de estudo da disciplina e um atual problema de interpretação (científico-filosófico e não apenas científico): a química se ocupa de substância, de moléculas e de átomos. Mas o que é uma substância, uma molécula e um átomo e como se relacionam entre si?Apesar da suposição firmemente arraigada segundo a qual a química pode prescindir da filosofia, é possível (e mesmo necessário) construir uma ponte entre ambas as disciplinas. Na realidade toda investigação científica inclui conceitos filosóficos tais como aqueles de lei, verdade, hipótese, tempo, energia, entre outros. E em toda a investigação subjazem certos postulados filosóficos como os de realidade, de cognoscibilidade (ou seja, acerca daquilo que pode ser conhecido) e de legalidade do mundo exterior. Isso pode ser dito de outra forma: existe um mundo exterior independente da existência de um sujeito cognitivo e, em consequência, pode ser conhecido objetivamente, ainda que apenas parcial e gradualmente ou o universo funciona de acordo com as leis naturais. Naturalmente, o químico não se pergunta todos os dias se a realidade existe, tão pouco questiona se os fenômenos podem ser conhecidos ou se existem leis para poder conhecê-l...
Recebido em 28/5/02; aceito em 23/10/02 THE PERCEPTIONS OF COLLEGE TEACHERS ON THE ORGANIZATION AND SELECTION OF CONCEPTS IN GENERAL CHEMISTRY. The teaching of general chemistry involves both the choice and the organization of its concepts. Although College Teachers make their choices, frequently the text books play an important role in this selection. In the present project we intend to show what are Teachers' perceptions of conceptual organization and selection as well as their perceptions of how to teach general chemistry. This demonstration is carried out through the use of metaphors from new information technologies.Keywords: general chemistry teaching; conceptual organization; college teacher's perception. INTRODUÇÃOUm panorama sobre o que está sendo investigado pela comunidade brasileira dos educadores em química aponta a relação existente entre a linguagem e a formação de conceitos químicos 1,2 . Essa relação vem sendo enfocada sob múltiplas perspectivas, como se depreende de uma revisão bibliográfica em alguns periódicos nos quais publica essa comunidade. A partir dessa revisão é possível inferir que: 1. as significações dadas às palavras têm um papel fundamental na compreensão que os sujeitos fazem dos conceitos científicos [3][4][5][6] ; 2. essas significações e os processos de pensamento, tais como a abstração e a generalização, estão relacionados 3,5,7,8 ; 3. em função disso, evidencia-se que os alunos de ensino médio têm dificuldades de compreensão dos fenômenos que constituem a ciência química, por exemplo, não interpretam as diferentes interações das substâncias envolvidas nos processos físico-químicos 9,10 ou não reconhecem similaridades entre fenômenos de aspectos perceptivos diferenciados 10 ; 4. no âmbito da escola básica, seja através dos livros didáticos 3,6,[11][12][13][14][15] , seja pelas falas de professores e de alunos [16][17][18][19] , evidencia-se que os termos científicos têm seu conteúdo semântico ou sua estrutura sintática modificados (por supressão, generalização ou reconstrução), podendo, inclusive ser esvaziados; e 5. tais modificações podem provocar confusões conceptuais 3,19 ou problemas de aprendizagem 6 . Nesse sentido, parece interessante, ainda, explicitar resumidamente algumas relações de conhecimento e de comunicação presentes no processo de formação de professores. Atualmente, o futuro professor de química da escola básica (P EB ) passa por uma formação universitária. Nessa época, ele é um aluno do ensino superior (A ES ). Nesse ambiente, durante um tempo variável em torno de quatro anos, os seus professores do ensino superior (P ES ) o treinam, instruem ou educam; em outras palavras, eles fazem o aluno conhecer a química e outras disciplinas ou tornam esses saberes possíveis. Concluído o período de sua graduação e iniciado no processo docente, o professor (P EB ) é investido de responsabilidades para o treinamento, a instrução ou a educação de seus alunos da escola básica (A EB ). Esse processo de formação de professores e alunos, de intercâmbios de saberes e conheci...
PROFESSIONAL DEVELOPMENT AND INTERNATIONAL COOPERATION FOR CHEMISTRY TEACHER: ASSESSMENT ABOUT THE INTENT TO EDUCATIONAL CHANGE AFTER A CONTINUING EDUCATION PROGRAM IN PORTO,PORTUGAL. This article assesses the intention of chemistry teachers to integrate digital media in their classes. The evaluation was performed using a structured questionnaire after participation in two professional development actions. The formative sessions were designed with the aim of training the chemistry teachers for pedagogical integration of digital media in teaching chemistry in high school. The participants were 25 chemistry teachers from different regions of Brazil, who were participating in an international cooperation program for the professional development of teachers in Portugal. Data collection was conducted through questionnaires containing questions about the motivations for innovation in education, attitudes and beliefs in relation to the training actions and face the pedagogical integration of digital media in the chemistry discipline. The data analysis shows a remarkable behavioral intention of adopting the media which is positively correlated with the attitudes and perceptions of control and negatively with subjective norm. These results suggest that interventions focused on technical and pedagogical training centered on subject content are suitable for the professional development of teachers.Keywords: Chemical Education; Digital Media; Professional Development; Theory of Planned Behavior. INTRODUÇÃONa primeira década deste século, reconheceu-se que o Brasil estava perante oportunidades sociohistóricas ímpares para promover um sistema educativo mais abrangente e eficaz. Ao que parece esse entendimento se tornou expressivo e transversal aos diferentes setores da sociedade. Por exemplo, ao nível político, a reforma educativa se traduziu num conjunto de diretrizes e investimentos financeiros avultados, que foram acompanhados por ganhos assinaláveis em testes padronizados internacionais, como o PISA (Programme for International Student Assessment). 1,2 No entanto, a educação brasileira ainda se depara com diversos constrangimentos e desafios. Desde logo ao nível das infraestruturas e recursos, passando pelas condições de exercício da prática docente e se estendendo às questões socioprofissionais. Ora, nesse particular, o aperfeiçoamento continuado dos quadros docentes constitui uma linha de ação capaz de produzir efeitos primários e secundários regenerativos da praxis pedagógica.Por um lado, entre os efeitos primários, assinalaríamos o aprofundamento da qualificação acadêmica e pedagógica dos docentes. A apropriação de ferramentas conceituais e estratégicas pelos professores possibilita o desempenho de suas funções de modo mais intencional. Nesse sentido, em relação às tecnologias na educação, um estudo encomendado pelo Ministério da Educação do Brasil revelou que diversas pesquisas têm mostrado os resultados positivos para a comunidade escolar da inclusão das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas estratégias ...
The acronym STEM – Science, Technology, Engineering, and Mathematics has entered the agenda of educational policies. The development of mobile game-based learning has been seen as a new line of research and technological development in the field of educational technology, STEM education and game design. These fields are rather new and intrinsically multidisciplinary, making it even more exciting. There is a growing interest in Mobile Game related research, whether strictly technological or applied in social contexts. In this chapter, we thought a nice way to connect this data and depict the current scenario would be to break the subject into pieces: Game Design; Affection and Play; Mobile Learning; Games for Learning; Science and Mathematics Education; and lastly, summarizing it in the Games for STEM Education section. Our conclusions point to the fact that we are taking the first steps in a digital game development process for teaching mathematics in the school environment and the acceptance of Smartphones as tools that add value to education.
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