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RESUMODe modo geral, o cálculo de emissões veiculares envolve a intensidade de uso ou quilometragem anual percorrida pelo veículo, os fatores de emissão por categoria/combustível e poluente e a frota circulante da área de interesse. Para a determinação da intensidade de uso ajustada, deve-se levar em consideração o consumo aparente de combustível no Estado de São Paulo, uma vez que a intensidade de uso de referência deve ser ajustada ao consumo de Gasolina C, Etanol Hidratado e Óleo Diesel. Os fatores de emissão por categoria/combustível e poluente são provenientes dos RVEPs (Relatório de Valores de Emissão de Produção) enviados semestralmente à CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Estes valores são resultantes da média ponderada de ensaios de emissões dos modelos de veículos mais vendidos, para o acompanhamento do PROCONVE/PROMOT. Existem incertezas envolvidas na determinação de emissões veiculares, tais como: a deterioração dos fatores de emissão, os limites da área onde o combustível foi gasto e a intensidade de uso de referência dos veículos. Com relação a esta última variável, a CETESB publicou em 2014 as "Curvas de intensidade de uso por tipo de veículo automotor da frota da cidade de São Paulo" para o aperfeiçoamento das suas estimativas do inventário de emissões publicadas anualmente. O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir as estimativas de emissões veiculares para o Estado de São Paulo, utilizando as novas curvas de intensidade de uso de referência por idade do veículo publicadas.

In the period from 2006 to 2018, the analysis of vehicle emissions data calculated with the methodology of CETESB -São Paulo State Environmental Agency, in São Paulo Metropolitan Area (SPMA), demonstrates the reduction of emissions by 52% for carbon monoxide (CO), 51% for non-methane exhaust hydrocarbons (NMHCexha), 64% for non-methane hydrocarbons by evaporative emissions (NMHCevap), 38% reduction for nitrogen oxides (NOx) and 59% for particulate matter (MP). However, vehicle refueling emissions increased by around 38% in the same period, due to the lack of regulation. CONAMA Resolution 492/2018 establishes the new L7/L8 phases of PROCONVE, where maximum fuel vapor emission limit is fixed at 50 mg.L -1 , during the filling of fuel tank. The objective of this work is to estimate the fuel vapor emissions that can be avoided by the establishment of the new limit, with occupational and environmental benefits.AEA -Brazilian Society of Automotive Engineering -SIMEA 2021 fleet in 2018, consisting of categories of Otto cycle engine light-duty vehicles and Otto and Diesel cycles engines light-duty trucks, motorcycles, buses and heavy-duty trucks. Therefore, social isolation and consequent decrease in vehicular activity, in this period, contributed to the drop in vehicle pollutant emissions in São Paulo city and its metropolitan area. Thus, it is essential to identify sources of pollution and obtain emissions estimates of stationary and mobile sources in this period.

Fontes pontuais, como as instalações industriais; 2. Fontes área: fontes de poluição restritas a determinadas áreas, como pequenos empreendimentos, armazenamento de combustíveis, etc; 3. Fontes móveis rodoviárias, ou os veículos (automóveis, comerciais leves ciclo Otto e Diesel, motocicletas, ônibus e caminhões, em suas diversas sub-categorias); 4. Fontes móveis não rodoviárias, como equipamentos de construção, de corte de grama, da área rural, etc; e 5. Fontes biogênicas, como as emissões de hidrocarbonetos por organismos vivos, provenientes de florestas, por exemplo.

RESUMOAs estimativas de emissões veiculares publicadas anualmente pela CETESB são baseadas nas metodologias já conhecidas e publicadas nas duas edições do Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários [1], [2] e pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas [3]. O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir as estimativas de emissões veiculares para o Estado de São Paulo, utilizando a metodologia publicada nos relatórios da CETESB, incluindo as emissões provenientes do abastecimento dos veículos, que oferecem significativo impacto nas emissões dos compostos orgânicos voláteis (COV). A partir de 2015, as emissões de abastecimento dos veículos do ciclo Otto serão incorporadas às emissões de escapamento e evaporativas. O período em estudo também foi ampliado de 2006 a 2014. Dependendo das condições atmosféricas, os COV podem reagir com os óxidos de nitrogênio, formando o ozônio na troposfera terrestre. Nesse nível da atmosfera, o ozônio torna-se um poluente tóxico, que apresenta impactos negativos à saúde humana e à qualidade do ar. Atualmente, a CETESB [4] inclui no seu inventário de emissões de fontes móveis apenas as emissões do veículo e não do seu abastecimento.