Issue addressed Social inclusion is important for mental health, and schools are important settings for creating positive attitudes against prejudice. Capoeira is a Brazilian traditional culture that is a mixture of dance, martial arts and games, and has many educational possibilities. Since it arose from and helped people rise above black oppression, the purpose of the project was introducing the content of capoeira to primary school students with the aim of promoting of mental health and preventing prejudice behaviours using an intercultural perspective in a school where nearly half the students are Aboriginal. Methods Five capoeira classes were conducted in a primary school located in a regional city in Western Australia, with two Year 5‐6 classes and boys and girls aged 11‐12 years old. Activities were meant to create an environment of dialogue, joy and empathy towards a different culture. Feedback from 31 of 34 students were collected and analysed, dealing with their impressions, positive and negative aspects. Results The results were positive, with aspects of movement, joy, dance and music identified as important experiences. Empathy towards the new culture was written and drawn by many of the students. Joint work with teachers improved engagement and feedback from students. Conclusion Capoeira can be an inspiring vehicle in intercultural education, promoting mental health and empathy for different cultures. So what? Broad intercultural education which embraces positive cultural experiences and stories from elsewhere, delivered in schools can contribute to children's intercultural competence. Longer interventions with follow‐up to measure changes in students’ attitudes are required.
Interações entre ambiente e a prática de atividades físicas tem ganhado relevância nas pesquisas em saúde coletiva, em especial nas regiões sul e sudeste, ainda com pouca expressividade na região norte brasileira. Buscou-se identificar a presença e avaliar a qualidade dos espaços esportivos de lazer e de educação nos bairros localizados dentro do perímetro urbano da cidade de Parintins, no estado do Amazonas. Pesquisa observacional, realizada a coleta dos dados no ano de 2013, através de instrumento construído e que abrangeu os 20 bairros do perímetro urbano da cidade. Dados populacionais do censo foram relacionados com os dados coletados em campo e analisados através de estatística descritiva e georreferenciamento. Dos 101 espaços esportivos de lazer e educação identificados, 36% constituiu-se de espaços esportivos improvisados, enquanto que dos 38 espaços públicos identificados, apenas 13 possibilitam o acesso livre da população. Das instalações identificadas, a maior parcela foi de campos de futebol, seja de natureza privada, pública ou improvisada. A qualidade e conservação em especial dos espaços esportivos de natureza pública foi a mais preocupante, por apresentar em 21% do total dos 38 espaços identificados, risco à saúde de seus usuários. Nos 37 espaços esportivos improvisados a presença de lixo e mato alto foi uma constante, 54,1% e 48,6% respectivamente, o que levanta preocupação com os riscos à saúde dos usuários deste tipo de espaço. Observa-se além da insuficiência de espaços esportivos de lazer e educação para atendimento à população, a má conservação dos espaços esportivos públicos na cidade de Parintins, AM.
O objetivo do presente estudo foi comparar as estimativas de atividade física e comportamento sedentário obtidas pelos inquéritos nacionais VIGITEL e PNS. Foram utilizados dados do VIGITEL 2013 e PNS 2013, conduzidos entre adultos (≥ 18 anos). Os desfechos foram: atividade física no lazer, deslocamento ativo para o trabalho, inatividade física no lazer e tempo de televisão. Sexo, idade, escolaridade e índice de massa corporal foram as variáveis independentes. Para a estatística, utilizou-se proporções (IC95%) e Coefciente de Correlação de Concordância de Lin (CCC). As estimativas de deslocamento ativo para o trabalho e de tempo de TV apresentaram concordância moderada entre os inquéritos (CCC = 0,515; CCC = 0,478, respectivamente), enquanto as estimativas de atividade física no lazer e inatividade no lazer apresentaram concordância baixa (CCC = 0,060; CCC = 0,054, respectivamente). As estimativas obtidas entre os inquéritos PNS e VIGITEL sobre desfechos relacionados à atividade física e comportamento sedentário foram de concordância moderada a baixa, não sendo os resultados obtidos comparáveis.
Este trabalho comparou o perfil socioeconômico e demográfico da população indígena residente em área urbana nas microrregiões do estado do Amazonas com não-indígenas. Analisou-se dados do Universo extraídos do SIDRA/IBGE, Censo Demográfico de 2010. Considerou-se as treze microrregiões do estado. O Amazonas é um estado de maioria parda e urbana (79,1%), com os indígenas perfazendo 4,8% do total. Na situação urbana, em 11 das 13 microrregiões, a população indígena feminina é maior. As pirâmides demográficas indígenas apresentam base alargada, indicativa de uma população jovem. O percentual médio de alfabetização dos indígenas é o menor comparando com as demais categorias de cor/raça. Os indígenas são os mais frequentes na categoria “sem rendimento” em 6 microrregiões e se concentram na faixa de rendimento “até um salário mínimo”. A situação socioeconômica desfavorável dos indígenas urbanos corrobora os resultados de outras investigações sobre demografia indígena. Sugere-se expandir as análises de modo a considerar, entre outros aspectos, dados acerca de pertencimento étnico específico, podendo ser realizado a partir do Banco Multidimensional de Estatísticas (BME) do IBGE.
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