A discussão sobre as formas de ingresso no ensino superior no Brasil está cercada de polêmicas quanto à sua característica de seletividade e exclusão social. Com a publicação da Lei nº 12.711/2012, os percentuais de vagas destinadas às cotas sociais e raciais foram regulamentados com o intuito de democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil. Este estudo tem o propósito de verificar se existem diferenças significativas no desempenho dos alunos ingressantes por meio de programas de cotas, quando comparados aos demais. Como procedimento metodológico, por meio de uma análise quantitativa, realizou-se um estudo descritivo dos coeficientes de rendimento dos alunos ingressantes segundo a modalidade de cota e a área de cada curso. A amostra foi composta por 2.418 alunos, ingressantes nas 78 opções de cursos de graduação ofertadas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) no primeiro semestre de 2013. Os resultados apontaram que entre as modalidades 1, 2, 3 e 4 (modalidades de cotas estabelecidas pela Lei nº 12.711/12) e a ampla concorrência (modalidade 5), não há diferenças estatísticas de rendimento.Palavras-chave: educação superior; desempenho acadêmico; Lei nº 12.711/2012.
ResumoDesenvolvemos o conceito de validade clínica, contextualizando as limitações de validade dos instrumentos e procedimentos de avaliação psicológica. Argumentamos que a validade de um indicador na abordagem nomotética é estabelecida no processo de atribuição de significados a ele, que são derivados de sua associação com as teorias e outros indicadores. Este processo de atribuição de significados é fundamentalmente qualitativo, semelhante ao processo de construção teórica. Demonstramos como a validade não é uma propriedade dos instrumentos ou procedimentos, mas do processo de associações qualitativas inferidas com base em relações observadas. Conceituamos a validade clínica mostrando a necessidade de buscar formas de estimar a validade das informações para cada sujeito singular. Apresentamos então critérios para validade clínica, fundamentando-os na articulação das informações que tomam o sujeito, seu contexto e sua história pessoal como parâmetros. Palavras-Chave: Validade; Validade clínica; Avaliação psicológica; Psicometria; Nomotético; Idiográfico. Clinical Validity AbstractThis paper presents the concept of clinical validity in the context of the limitations in the validity of psychological assessment instruments and procedures. It argues that the validity of an indicator in the nomothetic approach is established in the process of attributing meanings to it, derived from its association with related indicators and theories. This process of attributing meanings is fundamentally qualitative, similar to the process of theoretical construction. It demonstrates that validity is not a property of instruments or procedures, but of the process of qualitative associations inferred from observed relationships. It presents a concept for clinical validity showing the need to search for ways to estimate the validity of information for each subject. The criteria for clinical validity are presented, based on the articulation of information that takes the subject and his or her personal context and history as reference. Keywords: Validity; Clinical validity; Psychological assessment; Psychometrics; Nomothetic; Idiographic. Validade ClínicaNão é uma tarefa fácil desenvolver atitudes e valores básicos necessários para se compreender uma pessoa e simultaneamente apreender técnicas diagnósticas ou psicoterapêuticas de se lidar com ela. Não seria exagero enfatizar a necessidade de manter o respeito, a compaixão em relação à pessoa avaliada e a disposição de admitir a falibilidade de nossos esforços durante a aplicação, análise e devolução de um procedimento de avaliação. Por vezes cometemos erros, sendo o pior deles a arrogância de acharmos que sabemos o que a pessoa é, fechando possibilidades ou desconsiderando seu contexto e sua continuidade histórica. Não podemos tomar as pessoas como um dado. Nossas inferências psicológicas sobre cada pessoa devem ser consubstanciadas a cada passo, mediante confirmações independentes, levando sempre em consideração a sua integridade enquanto pessoa em desenvolvimento. Para alcançar uma e...
To evaluate the association between temporomandibular disorder (TMD) and anxiety, quality of sleep, and quality of life in nursing professionals at the Hospital de Clínicas de Uberlândia of the Universidade Federal de Uberlândia -HCU-UFU (Medical University Hospital of the Federal University of Uberlândia), four questionnaires were given to nursing professionals. The questionnaires were completed by 160 of these professionals. The Fonseca's questionnaire was used to evaluate the presence and severity of TMD, the IDATE was used to evaluate anxiety, the SAQ was used to evaluate quality of sleep, and the SF-36 was used to evaluate quality of life. Forty-one nurses (25.6%) reported having no TMD (Fonseca's questionnaire score ≤ 15), 66 (41.3%) had mild TMD (Fonseca's questionnaire score 20-40), 39 (24.4%) had moderate TMD (Fonseca's questionnaire score 45-65), and 14 (8.8%) had severe TMD (Fonseca's questionnaire score ≥ 70). According to Fonseca's questionnaire, the presence of TMD was associated with trait anxiety, but the TMD severity was associated with state anxiety classification (mild, moderate, severe). The SAQ score differed significantly from Fonseca classification. The Fonseca's questionnaire score correlated negatively with the score of each dimension of the SF-36 (r = -0.419 to -0.183). We conclude that TMD is common among nursing professionals; its presence was associated with trait anxiety, and its severity was associated with state anxiety. Hence, the presence of TMD may reduce quality of sleep and quality of life.
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