Doutor em Administração pela FGV-EAESP, docente-pesquisador do programa de mestrado profissional em Administração da FACCAMP e consultor nas áreas da gestão da informação e gestão por processos. Faculdades Metropolitanas Unidas
PurposeTo investigate how HRM in an established organization can support employee voice and engage employees to be innovative in their everyday lived experience.Design/methodology/approachThe research is based on a case study of an innovation event in an organization, where 27 employees were interviewed about the emotional, cognitive and behavioral aspects of their engagement in innovation.FindingsFindings highlight the importance of continuing HRM's involvement during an entire event process to connect innovation events with everyday work. HRM has a central role in initiatives that intend to support voice and stimulate the engagement of diverse employees in innovation in established firms.Research limitations/implicationsThis was a qualitative and cross-sectional case study of one organization and one event offered two years in a row.Practical implicationsIn order to promote innovation, HR and senior management should foster an environment that motivates employees and promotes voice behavior (Morrison, 2014). HRM can create multiple methods of engagement, acknowledging the diversity of the workforce profile and its specific needs. HRM has an important role within an innovation strategy; as it can, together with other areas, create, develop and maintain actions that support and recognize innovative ideas and encourage employees to become actively engaged with the inclusion of innovation in their daily work life. Specifically, innovation exercises are an activity with much potential to foster voice and promote engagement towards innovation.Originality/valueWe develop a model proposing relationships between HRM, employee voice, employee engagement, cross-department collaboration and innovation. The study also considers the engagement of a diverse group of employees in an established company context.
Ao longo das últimas décadas, as relações de trabalho têm se modificado de forma contínua na direção de contratos mais flexíveis vis-à-vis relações de trabalho mais estáveis e de longo prazo. Essas transformações também têm atingido o mercado de trabalho brasileiro, ainda que este tenha características distintas das economias mais desenvolvidas. No Brasil, as relações de trabalho sempre tiveram um forte componente de flexibilidade, uma vez que o emprego formal e o informal são igualmente importantes na economia do país. Apesar da informalidade presente no cenário brasileiro, trabalhadores qualificados brasileiros mantiveram vínculos de trabalho estáveis, com contratos CLT, ao longo da segunda metade do século passado. Entretanto, esse panorama tem sido modificado nas últimas décadas. Apesar da constatação dessas mudanças no mercado de trabalho, pesquisas que investigam a disseminação de diferentes tipos de contrato de trabalho no mercado brasileiro são escassas. Dados referentes a profissionais qualificados são ainda mais raros. Tendo esse cenário como pano de fundo, esta pesquisa tem como objetivo identificar os diferentes tipos de contrato de trabalho existentes entre trabalhadores qualificados no Brasil. Para isso, discute os resultados de uma pesquisa empírica e apresenta, com base na literatura e nos dados de 47 entrevistas com trabalhadores, 15 tipos de contrato de trabalho que se distinguem do padrão CLT. Os resultados mostram que, dada essa diversidade, as relações flexíveis de trabalho não podem ser tratadas como um processo homogêneo. Os dados também retratam uma realidade preocupante. Podemos dizer que existe um descompasso dentro do contexto brasileiro entre as relações de trabalho atuais e o ambiente no qual elas estão inseridas. A sociedade brasileira e a legislação trabalhista estão estruturadas com base nas relações de trabalho formais. As organizações muitas vezes não sabem lidar com uma força de trabalho com diferentes tipos de contrato, enfrentando problemas complexos decorrentes dessa situação. E os trabalhadores em geral não estão preparados para atuar nesse mercado de trabalho diferenciado. Ressaltamos que os trabalhadores são o elo mais frágil desse contexto, enfrentando dificuldades de maximizar os aspectos positivos e minimizar os aspectos negativos associados aos contratos de trabalho que diferem dos tradicionais.
RESUMOCall centers estão de maneira crescente atraindo a atenção de profissionais e acadêmicos que estudam o desenho e o processo de trabalho. Enquanto muitos dos primeiros tendem a descrever tais centros como organizações orgânicas de alta tecnologia, muitos acadêmicos -sobretudo aqueles da vertente organizacional crítica -revelam uma condição diferente, marcada por desenho mecanicista. Este artigo segue caminho de pesquisa mais crítico, utilizando dados de estudo comparativo de quatro casos, para entender as mudanças do desenho do trabalho ocasionadas pela tecnologia em call centers. Os resultados mostram que o discurso evolucionista é limitado: em geral, a implantação de novas tecnologias em centrais de atendimento tem tornado estas organizações mais mecanicistas. No entanto, em uma das centrais, a nova tecnologia foi utilizada para transformar o trabalho na direção oposta, criando uma estrutura mais orgânica, sugerindo que não apenas o componente tecnológico, mas também a concepção do trabalho por parte da gerência e a forma de implementação do aparato tecnológico, determinam a evolução ou involução do desenho do trabalho em call centers. ABSTRACTCall centers are increasingly catching the attention of practitioners and academic researchers studying work design and labor processes. While the former tend to depict such centers as hightech, organic organizations, the latter -at least those with a more critical view of organizational reality -seem to be unveiling a different condition, marked by a mechanicist design. This paper follows a more critical stream of research, using data from a four case comparative study to understand work design transformation brought on by technology in call center environments. Results indicated that the evolutionist discourse is limited: in general, technology implementations in call centers investigated led to more machanicist organizations. However, at one center, the new technology was used to transform work in the opposite direction, leading to a more organic structure. Hence, the study reinforces the argument that not only technology, but also the manager conception of work and how such technology is implemented, are important to determine the evolution or involution of work design at call centers.
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