Resumo Ao longo da rodovia Transamazônica, entre as localidades de Novo Repartimento e Belo Monte (Favânia) afloram monzogranitos, granodioritos, tonalitos, sienogranitos e quartzo dioritos. Estas rochas têm foliação penetrativa na escala regional, cuja trajetória tem direção N60°W a WNW-ESE e mergulhos normalmente altos. Na escala mesoscópica são descritos bandamentos magmáticos rítmicos subverticais e subhorizontais, os quais refletem fluxo ligado à ascensão e preenchimento de câmaras magmáticas. Estas superfícies evoluem para foliação secundária de alta temperatura e para zonas miloníticas. Na escala microscópica nota-se a transição dos estágios de mais alta temperatura para as foliações de temperaturas menores. O achatamento de encraves máficos, a presença de veios aplíticos precoces deformados e tardios menos deformados, a presença de orientações preferenciais em rochas pouco deformadas indicam regimes de deformação progressiva e temperaturas decrescentes. Os simplectitos formados pela corrosão de cristais de biotita e anfibólio são feições indicadoras de que granitos se coloram concomitantemente a esforços compressivos, inicialmente com fortes componentes de achatamento coaxial. Os veios sinplutônicos de aplitos teriam se colocado em níveis crustais relativamente rasos e teriam sido formados por segregação controlada por esforços. Nas rochas fortemente recristalizadas os baixos ângulos de caimento das lineações sugerem um caráter transcorrente para a deformação. Porfiroclastos do tipo sigma em milonitos indicam movimentos sinistrais e o deslocamento de veios por bandas de deformação evidencia movimento destral. As estruturas destas rochas permitem compará-las aos granitos sintectônicos de arcos magmáticos associados a colagens de terrenos. A idade de 2076 ± 6 Ma obtida pelo método de evaporação de Pb em zircão marca a fase final de granitogênese do ciclo Transamazônico na parte sul da Província Maroni-Itacaiúnas.
Conflito e gestão ambiental na zona costeira amazônica: O caso da vila do Camará, reserva extrativista (RESEX) marinha mestre lucindo, Marapanim-Pará-Amazônia-Brasil Conflict and environmental management in the amazon coastal zone: The case of village of Camará, extrativist reserve (RESEX) marinha mestre lucindo, Marapanim-Pará-Amazônia-Brazil
Quando o crescimento urbano não é planejado, as dinâmicas de ocupação podem provocar sérias transformações no território. Este cenário torna-se ainda mais complexo quando o lócus abrange biomas vitais para a biodiversidade. É o que ocorre nos municípios de Maracanã e Marapanim, onde parte da população passou a ocupar áreas de manguezais. O artigo visa apresentar a sequência histórica de criação da legislação relacionada à ocupação irregular de manguezais. Para isso, foi necessário realizar um levantamento bibliográfico-documental acerca das leis, planos e políticas que permeiam a temática. A esta discussão, foram incorporados quatro conceitos norteadores: conflitos socioambientais, risco, vulnerabilidade e território. Como resultado, verificou-se que o Brasil ainda não despertou completamente para a urgência da implementação de medidas de prevenção de riscos e vulnerabilidade, sobretudo ao considerar seu extenso litoral, o qual nos últimos anos passou a ser habitado pela maioria da população. Embora a legislação brasileira conte com bastante densidade, sua aplicabilidade ainda necessita de reforços quanto às formas de lidar com os problemas locais.
RESUMOA Cartografia Participativa é uma ferramenta importante para promover conhecimento e empoderamento social, sobretudo em comunidades. Diante disso, professores-pesquisadores, por meio do Grupo de Pesquisa Sociedade-Ambiente das Amazônias (GPSA-Amazônias), têm feito uso desta ferramenta para extrapolar o ambiente da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará, a fim de alcançar uma outra clientela, constituída por mulheres, homens, idosos e jovens, em áreas comunitárias. Assim, um novo processo educativo é estimulado por esses professores-pesquisadores. A aplicação das oficinas de Cartografia Participativa favorece o compartilhamento de saberes sem se limitar ao espaço escolar. Para isso, as atividades contaram com o levantamento bibliográfico acerca de conceitos como meio ambiente, conflito socioambiental e território usado; além dos procedimentos técnicos próprios da Cartografia Participativa. Como resultado desse processo participativo, foi produzido a versão preliminar do mapa representando os objetos, interesses e a multiplicidade territorial dos participantes e, quando finalizado, o mapa será entregue à comunidade e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maracanã, como um possível instrumento para apoiar a gestão local. Vale ainda destacar que esta pesquisa está inserida no Projeto "Indicadores geográficos de riscos de impactos climáticos na zona costeira urbana paraense", que está sendo executado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).Palavras-chave: Cartografia participativa. Gestão socioambiental. Território. Zona Costeira. INTRODUÇÃONo decorrer do tempo, diversas ferramentas de geração e difusão de conhecimentos têm sido criadas e aperfeiçoadas. Uma delas é a Cartografia Participativa, que não deve ser
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.