ResumoA terminologia sensoriamento está frequentemente correlacionada ao processo de aquisição de dados ou informações sobre algo, um objeto ou entidade. O termo remoto por sua vez, transmite a ideia de algo feito à distância, sem que haja contato direto com o objeto. As constantes transformações tecnológicas impõem aos educadores novos ritmos e perspectivas na forma de ensinar e aprender. Assim é necessário que o educador se mantenha em permanente estado de aprendizagem e adaptações. Na educação, a utilização de geotecnologias auxilia os educandos a participarem e construírem seus conhecimentos. Dessa forma, desenvolve-se neles o senso reflexivo e crítico, pois estudarão sobre o contexto no qual estão inseridos na sociedade. O uso das geotecnologias provenientes do sensoriamento remoto, quando utilizadas como recursos didáticos em salas de aula, apresentam contribuições significativas para o processo de ensino e aprendizagem. Ao partir do pressuposto da conjectura de que, embora o uso de imagens de satélites e fotografias aéreas sejam frequentemente utilizadas pelos meios de comunicações e, que essas ilustram e exemplificam diversos conteúdos, são raros os educadores que exploram todo o potencial do sensoriamento remoto e suas atribuições. Nesse sentido, suscita-se como problema a falta de aptidão e despreparo por parte de alguns educadores acerca da utilização e dos meios de ensinar o sensoriamento remoto. Diante do exposto têm-se como objetivo apresentar as diversas aplicabilidades e práticas cotidianas do sensoriamento remoto no âmbito escolar. Para isso, busca-se apresentar os meios e técnicas que foram eficazes na utilização do sensoriamento remoto em sala de aula. Para tal fim, foi realizado um levantamento bibliográfico de trabalhos que abordam os distintos gêneros de aplicações e benefícios que a técnica produziu e, portanto, sugere-se ser explorada pelos educadores em sala de aula. Mediante as investigações propostas nesta pesquisa, conclui-se que as imagens aéreas colaborem de forma significativa no processo de ensino e aprendizagem, desta forma, é indispensável que os educadores estejam capacitados e entusiasmados para desenvolver um bom trabalho, com o apoio das geotecnologias.Palavras-chave: geografia escolar, geotecnologias; imagens de satélites. Geografia por sensoriamento remotoJoceli Augusto Gross (Ed.

O solo é um recurso essencial para o funcionamento dos ecossistemas, mesmo que não seja devidamente pontuado no ensino escolar. O presente estudo buscou desenvolver a discussão sobre o ensino de solos através das perceptivas educacionais impulsionadas pelas tendências pedagógicas liberal tradicional e liberal renovada progressivista. Assim, objetivou-se verificar qual método seria mais eficiente ao ensino em solos com alunos do 6° ano de uma escola municipal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Para tanto, utilizou-se como estratégia a divisão das turmas pesquisadas, em uma delas realizou-se o trabalho através da tendência pedagógica liberal progressivista (definida como turma de trabalho), e na outra sob a perspectiva liberal tradicional (definida como turma de controle). Na primeira utilizou-se a experimentoteca para demonstrar os conceitos morfológicos do solo através do manuseio e da aplicação dos conceitos de sua morfologia, dando ênfase à sua consistência, enquanto na segunda realizou-se apenas a exposição teórica dos conteúdos. Por fim, as duas tendências pedagógicas demonstraram-se satisfatórias e eficientes, contudo na turma em que se realizou a abordagem pedagógica progressivista os alunos mostraram-se mais curiosos e interessados pelos conteúdos.