Este artigo objetiva divulgar um estudo de estado do conhecimento a partir dos trabalhos publicados pelo Núcleo de Pesquisas em Educação e Diversidade (NEEDI) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), especificamente as teses defendidas e apresentar quantitativamente as dissertações publicizadas, além dos trabalhos em andamento - dissertações e teses. O procedimento metodológico adotado foi a revisão bibliográfica sistemática. Os resultados apontaram que as temáticas se ampliam para o fomento da cultura da educação especial inclusiva no estado de Alagoas e que o gênero predominante das autorias ainda é feminino. As publicações respeitam um período entre os anos de 2007 a 2018, todas as teses finalizadas estão vinculadas a uma mesma instituição e programa de pós-graduação.Palavras-chave: NEEDI, Produção científica, Educação inclusiva.
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A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua própria, destinada à comunicação da população surda, a fim de proporcionar uma melhor interação com a sociedade, ao passo que promove a inclusão social e concretiza o princípio da dignidade da pessoa humana. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da Libras na formação dos estudantes de medicina e sua repercussão no atendimento humanizado e integral do indivíduo surdo. Para tanto, realizou-se pesquisa documental nos Projetos Pedagógicos dos cursos (PPCs) de medicina do Estado de Alagoas e pesquisa empírica de caráter quantitativo por meio da aplicação de formulários aos estudantes do 2° e 10° períodos do curso de medicina do Centro Universitário Tiradentes (UNIT-AL). A análise dos PPCs mostrou que a maioria deles se baseia nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de 2014 e identificou que a Libras não é obrigatória em todas as instituições, classificando-a como eletiva ou optativa. A pesquisa empírica evidenciou que, apesar de a grande maioria nunca ter tido contato com um surdo e, principalmente, nunca ter tido a experiência acadêmica de acompanhar um paciente com surdez, os estudantes, em sua maioria, relataram que a Libras é essencial para a vida profissional, pois desperta um olhar crítico em relação à equidade e à inclusão social, proporciona uma maior acessibilidade em assistência à saúde do paciente surdo, além de garantir a humanização durante o atendimento. Constatou-se neste estudo que, apesar de sua importância biopsicossocial para a sociedade em geral, em especial para a formação médica, a Libras permanece frágil no tocante às barreiras de implementação, difusão e incentivo no âmbito acadêmico, já que não é disciplina obrigatória nos cursos de medicina, o que corrobora para a deficiência no processo de humanização da relação médico/paciente surdo, bem como para o desfecho ineficaz da qualidade de atendimento, diagnóstico e tratamento.
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