Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico da equipe de uma UAN hospitalar, verificar o nível de conhecimento da equipe em relação aos temas segurança e identificação correta do paciente e diagnosticar o processo de identificação do paciente e distribuição de dietas. Métodos: trata-se de um estudo com abordagem quali-quantitativa, descritiva e transversal, realizado em uma UAN de um hospital público, na cidade de Aracaju, Sergipe, Brasil. Integraram a pesquisa copeiras e lactaristas que foram submetidas a um questionário semiestruturado quanto aos conhecimentos relacionados aos temas Segurança do Paciente e Identificação Correta do Paciente. O diagnóstico situacional foi realizado através da observação das etiquetas de identificação e das bandejas de dietas servidas nas refeições principais, sendo registradas qualquer falha identificada. A ocorrência de quase-falhas foram quantificadas pelo Índice de Quase Erros de Dietas (IQE). Resultados: a maioria das participantes respondeu saber a definição de segurança do paciente, no entanto, apenas 53,3% fizeram associação entre o termo segurança do paciente e identificação correta. O IQE identificados foi de 39,3%. Conclusão: o presente estudo evidenciou baixo nível de conhecimento das funcionárias quanto ao tema abordado e que as mesmas não utilizavam as orientações na rotina de trabalho, indicando a necessidade de capacitações que abordem o tema para além das noções de boas práticas de manipulação de alimentos. Qualificações periódicas também são indicadas para manutenção e consolidação dos conhecimentos adquiridos.
Dentre os cuidados ofertados no ambiente hospitalar, a atenção nutricional insere-se como parte do tratamento, envolvendo um fluxo de informações complexo desde a admissão até a implementação da prescrição dietética. No entanto, a ausência de princípios operacionais adotados amplamente, além de limitações de processos e tecnologias levam à identificação imprecisa do paciente, predispondo a erros e eventos adversos. O objetivo deste estudo foi analisar a influência da implantação de um sistema informatizado para prescrição e geração de etiquetas de identificação de dietas em um hospital universitário na prevenção de eventos adversos. Para comparar sua efetividade, foi verificado o tempo para confecção manual das etiquetas de identificação e analisadas as bandejas das refeições principais produzidas quanto a presença de falhas na montagem para constituir o Índice de Quase Erros (IQE), visto que foi realizada intervenção de modo a evitar eventos adversos. Após a implantação do sistema informatizado, foi observada redução no tempo para produção de etiquetas de 47 ± 22 minutos para 17 ± 8,9 minutos, assim como no IQE encontrado, cuja redução foi de 39,3% para 2,41%. O estudo evidenciou que a informatização da produção de etiquetas mostrou-se eficaz na prevenção de erros de dietas. Além disso, sugere a supervisão de todo processo de montagem de dietas para evitar falhas e eventos adversos.
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