Objetivo: abordar os aspectos mais relevantes e benéficos do hipofracionamento na radioterapia de mama e de próstata, que correspondem aos tipos de cânceres mais frequentes em mulheres e em homens, respectivamente, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. Método: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura sobre pontos importantes do hipofracionamento na radioterapia de mama e de próstata, por meio da seleção de artigos utilizando as plataformas do MEDLINE, PUBMED, LILACS, SciELO e Google Scholar, escolhendo para compor o espaço amostral da revisão apenas artigos publicados a partir de 2011. Na escolha dos artigos, foram analisados aqueles que continham resultados de longo prazo relativos a uma boa quantidade de pacientes, tipo metanálise. Resultados: Sabendo-se que na radioterapia com hipofracionamento, a quantidade de frações é diminuída, o paciente pode ser favorecido em diversos aspectos, como a diminuição do período de tratamento, menor exposição à radiação ionizante, vantagem em relação aos efeitos colaterais e, principalmente, no contexto da pandemia de COVID-19, o hipofracionamento pode beneficiar muitos pacientes com menos idas ao ambiente hospitalar.
O novo Ensino Médio, que inicia em 2022, traz consigo importantes desafios para gestores escolares, professores e estudantes. Embora haja um grande convencimento da necessidade de uma mudança curricular, as ferramentas para viabilizar esta mudança não são simples e demandam um esforço coletivo para alcançar as metas ambiciosas da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e da Lei do Novo Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017). As universidades, como centros formadores, devem ser peças fundamentais para difusão de conhecimento e práticas pedagógicas afins ao que se espera nesta nova proposta curricular. Nesta direção, o Programa de Pós-Graduação Profissional de Ensino de Física (PPGPF), que é o Polo 11 do Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF), por meio de parte dos seus docentes, colaboradores e egressos, se mobilizou na construção de uma proposta de ação formativa, apoiada pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, composta de seis módulos, independentes, nos quais os cursistas foram apresentados a fundamentos importantes de algumas teorias educacionais, além de várias técnicas educacionais, entre elas ensino por investigação, grupos colaborativos, gamificação e ambientes digitais de experimentação. Nesta ação, foram apresentados alguns dos produtos educacionais desenvolvidos em dissertações de mestrado do PPGPF. Este trabalho relata os detalhes desta ação, seus impactos diretos em termos de capacitação de professores e as perspectivas que estabelecem a partir da formação da rede de colaboração e socialização dos produtos educacionais desenvolvidos nos projetos de pesquisa.
A dose glandular média (DGM) é a grandeza dosimétrica utilizada para estimar a dose de radiação à qual uma paciente é exposta ao realizar um exame de mamografia. Este estudo tem como objetivo verificar a relação entre espessura da mama comprimida (EMC) e a densidade volumétrica da mama (DVM) com a DGM, assim como a relação da EMC e idade da paciente com a DVM. As imagens de tomossíntese mamária de 660 pacientes foram analisadas usando o software Volpara. A partir dessa análise, obteve-se a DVM e a DGM. A idade do paciente e EMC foram obtidas do cabeçalho DICOM das imagens. Utilizando o software estatístico SPSS, foram realizados testes de correlação entre a EMC e DVM com a DGM e entre a EMC e idade da paciente com a DVM. Para as correlações entre DVM e DGM, a grandeza EMC foi fixada de 10 em 10 mm. As correlações foram analisadas através dos coeficientes de correlação (r). Na relação entre DGM e EMC foi obtido r = 0,696. Para a relação DGM e DVM, a melhor correlação foi encontrada na faixa de 60 < EMC < 70 com r = 0,616. As correlações entre idade da paciente e EMC com DVM apresentaram r = -0,432 e r = -0,338, respectivamente. Os resultados mostram que a EMC é o fator mais relacionado ao aumento da DGM enquanto que a DVM é ligeiramente mais afetada pela idade da paciente do que pela EMC.
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