O artigo problematizará, teoricamente, algumas questões emblemáticas que circunscrevem as homossexualidades na história, partindo de um posicionamento teórico-metodológico marcado pelos estudos culturais e de gênero realizados por autores pós-estruturalistas. Na atualidade, há muitos avanços e conquistas, no âmbito sócio-político, relacionadas à diversidade sexual. Entretanto, essa mesma visibilidade tem produzido disparadores para práticas sociais violentas demonstradas em crimes e discursos de ódio, intolerância e interdições veladas contra homossexuais. Assim, pretende-se apresentar a construção social da homofobia e, subseqüentemente, da homofobia interiorizada, uma vez que seus pilares formadores se sustentam por processos de subjetivação heteronormativa pulverizados em contextos sociais cotidianos.
Os recursos naturais sempre foram bem aproveitados pelo ser humano desde os primórdios da humanidade. Nos dias de hoje, no entanto, diante da agricultura de larga escala, da globalização e da carência de informação, a humanidade tem deixado de usufruir de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), o que significa um mal aproveitamento desses recursos naturais. Em relação a essa problemática, foi proposta, por meio de ações de um projeto de extensão, a discussão sobre o conhecimento e consumo destes alimentos com famílias participantes de um Centro de Referências de Assistência Social (CRAS). Para isso, foram realizadas oficinas em formato de rodas de conversa objetivando a divulgação das PANC e o aumento de seu consumo. A discussão sobre o aproveitamento dos benefícios se deu principalmente por meio da tradição popular e de receitas culinárias, o que permitiu trabalhar a Educação em Saúde no território. O número de participantes por encontro variou de 10 a 12 pessoas. As ações do projeto de extensão nas comunidades tiveram como base o respeito e a valorização dos aspectos sociais, culturais, nutricionais e econômicos e permitiram a ressignificação das PANC, o que pode representar uma mudança de hábitos alimentares. Essas ações também contribuem para o conhecimento e preservação da biodiversidade nacional e reforçam a importância das trocas de saberes na construção de conhecimento entre profissionais da saúde, acadêmicos e comunidade.
um ato de afronta a tudo o que tenta nos assujeitar, violentar, subjugar e exterminar.O livro que segue nas próximas páginas "Diversidade Sexual, Étnico-Racial e de Gênero -Temas Emergentes" é uma arma de guerra coletiva. Uma ferramenta forjada na implicação e no compromisso com as produções acadêmicas no campo, mas principalmente implicadas com as vidas na/ da comunidade LGBTQI+. Cada escrita ofertada é uma oferenda, uma conspiração, uma conjuração a esse tempo e suas marcas de violências étnico-raciais, de gênero, sexuais entre outras. É também um somatório de forças, um sim à vida. Márcio Alessandro Neman do Nascimento, Bruna
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