A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este bioma está sendo alvo da exploração predatória, as principais causas seculares da degradação ambiental no bioma são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha, estas ações vêm de áreas sem planos efetivo de uso sustentável. Apesar de ser um bioma frágil e sob forte pressão, é o menos protegido dos biomas brasileiros, menos de 1% de sua área está protegida em Unidades de Conservação (UC’s) de uso indireto e é o bioma com o menor número de Unidades de Conservação de proteção integral. É nesse cenário que vem acontecendo o ecoturismo, beneficiando dos atrativos naturais e culturais desta área. O presente trabalho discute o desenvolvimento do ecoturismo nas áreas naturais protegidas no bioma caatinga, em especial, o Parque Estadual da Pedra da Boca, localizado no município de Araruna, Estado da Paraíba, no Planalto da Borborema, na Mesorregião Geográfica do Agreste Paraibano e na Microrregião do Curimataú Oriental, entre os paralelos 6º 31’ e 6º 33’ de Latitudes Sul e entre os meridianos de 35º 35’ e 35º 37’ de Longitudes Oeste. O PEPB é um complexo rochoso de grande beleza cênica inserido no bioma caatinga, com espécies endêmicas típicas da região, e que através do Decreto governamental Nº 20.889 de 07 de fevereiro de 2000, é uma área de proteção integral (SNUC, 2000).
ResumoO ensino e a divulgação das geociências são pouco disseminados não só no âmbito escolar, mas também para a sociedade em geral. No contexto das geociências está inserida a geodiversidade, que teve seu conceito introduzido na década de 1990 e vem crescendo nacional e internacionalmente. No entanto, diferente da biodiversidade, que é amplamente divulgada em toda a sociedade, a geodiversidade até hoje é desconhecida por grande parte da população, mesmo sabendo que seu estudo é importante para o entendimento dos processos da evolução e da dinâmica da Terra. A inserção da Educação Ambiental na divulgação desta temática pode evidenciar os aspectos abióticos muitas vezes esquecidos. Esse trabalho tem por objetivo inserir esse conteúdo em sala de aula através de uma metodologia mais alternativa: uma aula didática explicativa, porém mais dinâmica, e um jogo de tabuleiro, este ilustrando os elementos da geodiversidade (rochas, minerais, fósseis, formas de relevo, solos) e alguns locais com potencial geoturístico e maior visibilidade no estado da Paraíba, tais como, Vale dos Dinossauros, Lajedo do Pai Mateus, Pedra da Boca, Pedra do Ingá e as Falésias do Cabo Branco. Por fim, buscou-se verificar se a metodologia aplicada se apresenta como uma ferramenta facilitadora de aprendizagem. Espera-se contribuir para o ensino-aprendizagem dos alunos, de uma forma prazerosa e divertida, despertando a curiosidade e o interesse em aprender sobre geodiversidade e geociências. Para a obtenção dos dados utilizados na pesquisa, foi realizada uma visita na Escola Municipal Antônia Luna Lisboa, localizada no município de Rio Tinto-PB, na qual foram postas em prática as atividades. Para validar o jogo e a aula foi feita uma análise através de questionários, um pré-teste para avaliar o conhecimento prévio dos alunos e um pós-teste para averiguar se a metodologia aplicada em cada sala de aula contribuiu de maneira significativa
O estudo teve objetivo realizar um levantamento ambiental da microbacia do Rio Calabouço, um dos principais afluentes do Rio Curimataú, como forma de buscar subsídios para o planejamento e a gestão sustentável dos recursos hídricos em área de caatinga, onde os rios são predominantemente intermitentes e sensíveis a ação humana. Este trabalho foi desenvolvido entre os municípios de Passa e Fica - RN e Araruna - PB. Para a concretização deste estudo foram desenvolvidas as seguintes etapas: delimitação da área da microbacia com o auxilio da carta topográfica, Folha São José do Campestre - RN (SB.25-Y-A-I), escala 1:100.000, SUDENE (1971) e do aparelho de GPS. Em seguida foi realizada pesquisa teórico-metodológica, apoiados em Christofoletti (1980), Cunha (1996), Bertoni & Lombardi Neto (2003) e Guerra & Guerra (2006) e do Projeto RADAMBRASIL (1981) e a aplicação da Ficha de Campo para Caracterização do Meio Físico (2002), para o levantamento de dados geoambientais da área (clima, solo, sistema morfodinâmico, água, biodiversidade). Os dados coletados demonstraram que os principais usos dos recursos hídricos da microbacia do Rio Calabouço são: Abastecimento humano, agricultura, pecuária, atividade extrativa mineral e vegetal, pesca e lazer. Os principais impactos ambientais que atingem a microbacia são: declínio da fertilidade do solo; desmatamento da mata ciliar; poluição da água e do solo pelo uso indiscriminado de fertilizantes e defensivos agrícolas.
As políticas públicas de turismo vêm ocupando espaço signifi cativo no âmbito do planejamento e da gestão pública nas mais diferenciadas escalas. Este trabalho versa sobre o desenvolvimento do turismo em Unidades de Conservação e a necessidade de criação de políticas públicas inclusivas, tendo como estudo de caso, o Parque Estadual da Pedra da Boca, localizado no município de Araruna/PB, concentrando as atenções nas atividades desenvolvidas no Parque, em especial, as práticas ecoturísticas existentes na área. Para a concretização deste estudo foram desenvolvidas as seguintes etapas metodológicas: levantamento bibliográfi co, pesquisa de campo, registro fotográfi co e aplicação de questionários para a coleta de dados sobre os aspectos geoambientais, turísticos e socioculturais do local. Os dados e as informações obtidas demonstram que o Parque conta com um potencial natural notável para o turismo, em especial o ecoturismo, porém, precisa-se que sejam desenvolvidas ações efetivas por meio de políticas públicas, para compatibilizar a atividade ecoturística e a preservação do ambiente, ambas pautadas na ótica do desenvolvimento sustentável.
Neste artigo buscamos analisar os elos e flagelos decorrentes da relação sociedade-natureza e contribuir para um processo de conscientização baseado na sustentabilidade, que permita a preservação da vida no planeta. A pesquisa ocorreu de maneira remota, com 10 perguntas subjetivas, respondidas por 42 pessoas. Os elos que a sociedade estabeleceu com a natureza permitiram a sua ocupação por todo o globo, mas o controle foi perdido quando a natureza passou a ser explorada além de sua capacidade gerando diversos flagelos. A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) veio mostrar o quanto a sociedade é vulnerável e dependente da natureza. Por isso precisa despertar para uma nova visão de natureza pondo em prática a política da sustentabilidade ambiental.
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