O objetivo do presente artigo é analisar a distribuição espacial da pobreza rural nos municípios brasileiros e a relação entre população rural e taxa de pobreza nos anos de 2000 e 2010. O trabalho utiliza a Análise Exploratória dos Dados Espaciais para identificar o coeficiente bivariado I de Moran, o gráfico de dispersão, o mapa de significância e finalmente o mapa de cluster das variáveis dos municípios. Os dados são coletados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através dos censos de 2000 e 2010. Verificou-se que entre 2000 e 2010 ocorreu um aumento pouco expressivo da autocorrelação espacial positiva entre o percentual da população rural e taxa de pobreza para os municípios brasileiros. A conclusão do estudo é que, as cidades nas quais se concentram uma grande população rural continuam apresentando uma alta taxa de pobreza, confirmando a hipótese de que a população rural tem dificuldade em usufruir de políticas de combate à pobreza devido à dificuldade do acesso a essas informações e pelo distanciamento físico. Por outro lado, há indícios que o PRONAF surge como uma política que pode contribuir para minimizar os seus efeitos, mesmo que lentamente reduzir a pobreza rural.
<p>Este estudo tem por objetivo identificar a produtividade do milho, para os anos de 2001 e 2011, nos estados que possuem maior produção. A metodologia utilizada é a análise exploratória dos dados espaciais (AEDE), para verificar a existência de <em>clusters</em> locais e globais com alta eficiência produtiva na produção deste cereal. Os dados utilizados foram à produtividade de todos os municípios do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia. Os dados para o cálculo da produtividade – quantidade e área plantada – foram coletados a partir da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do IBGE. A análise dos resultados permite observar ao longo dos anos a presença de<em> clusters</em> eficientes que contribuem para ganhos de parcelas adicionais de mercado deste grão, o que concorre para o desenvolvimento do agronegócio na economia brasileira. Neste contexto, o estudo conclui que há <em>clusters</em> de eficiência na produção, com elevada produtividade na cultura de milho nos estados que se destacam como maiores produtores deste cereal no Brasil.
Resumo O estudo tem como objetivo explorar as ocorrências fiscais dos municípios brasileiros no período 2002 a 2016, analisando a relação entre as receitas, as despesas com pessoal, os estratos de tamanho, os delineamentos da atividade econômica e as riquezas municipais, considerando momentos de contração e de expansão do produto nacional. O procedimento metodológico consistiu na utilização de uma representação de dados em painel, com a aplicação do teste de especificação de Hausman, em que o modelo de efeito fixo, em confronto com o de efeitos aleatórios, se mostrou mais adequado para apuração da relação da variável dependente e das independentes. O cálculo do Quociente do Resultado de Execução Financeira (QREF) mensurou a situação fiscal das unidades federadas e aferiu as relações do QREF com outras variáveis, tais como o perfil de arrecadação, o balanço econômico municipal, a riqueza econômica da localidade, a despesa com pessoal e o tamanho populacional. As repercussões revelaram que as elevadas despesas com pessoal impactam negativamente as apurações dos resultados fiscais, enquanto que, os melhores cômputos do QREF ocorreram em unidades nas quais foram detectados os maiores indicadores de produto interno bruto per capita. Quanto ao nível de atividade econômica, a preponderância financeira dos setores agrícola e de serviços, revelou melhores condições pecuniárias, ressalvando que nos municípios com perfil industrial e classificados como pequenos foram detectados os piores resultados. No desfecho, a crise econômica de 2009 derivou em resultados fiscais ruins, enquanto que a crise política/econômica de 2015 e 2016 transcorreu com respostas orçamentárias mais apropriadas.
O objetivo deste artigo foi estabelecer uma análise espacial do Índice de Gestão Fiscal (IGF) e verificar a sua relação com o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), nos municípios paranaenses. O aumento do gasto público, diante de um contexto de lim
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8085.2015v18n2p16O objetivo do trabalho foi verificar a existência espacial entre a taxa de pobreza e o percentual da população rural nos municípios da região Sul do Brasil. Foi utilizada a Análise Exploratória dos Dados Espaciais (AEDE) para identificar os coeficientes bivariados I de Moran, os gráficos de dispersão, os mapas de significâncias e os mapas de clusters das variáveis dos municípios. Os dados foram retirados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através dos censos de 2000 e 2010. Pode-se verificar que entre o período, houve aumento pouco expressivo da autocorrelação positiva entre o percentual da população rural e taxa de pobreza para os municípios, mas considerando o percentual dos municípios que foram estatisticamente significativos, houve um acréscimo no percentual de municípios do regime Baixo-Baixo (BB) e um decréscimo no percentual de municípios no regime Alto-Alto (AA).
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