Este estudo investiga a eventual presença de um processo isomórfico entre os relatórios anuais e de sustentabilidade das empresas que exploram a atividade de mineração, verificando até que ponto o volume de evidenciação de informações dessa natureza são semelhantes. Para tanto, estabeleceram-se quatro grupos de indicadores em consonância com os procedimentos fixados pela Norma Brasileira de Contabilidade T-15 e outras recomendações dos Institutos Ethos e Ibase, além das diretrizes estabelecidas pelo Global Reporting Iniciative (GRI) para elaboração dos relatórios anuais e de sustentabilidade. Foram analisados 45 relatórios anuais e de sustentabilidade no período de 2005 a 2009. A técnica estatística utilizada para dar suporte ao tratamento dos dados foi a análise de variância, buscando comparar as médias obtidas para cada item que formava os grupos dos indicadores. Os resultados permitiram verificar um aumento no volume de informações socioambientais no período analisado, o que reforça o pressuposto da Teoria da Legitimidade. Também fornece evidências que permitiram verificar a presença de isomorfismo com relação aos indicadores sociais internos e externos nos relatórios anuais e de sustentabilidade. Não foi possível verificar um processo isomórfico entre os indicadores ambientais e de atendimento às diretrizes do GRI nesses relatórios. Estes resultados apontam para a necessidade de uma maior discussão com relação à regulação da evidenciação de informações socioambientais em busca de uma padronização que possibilite análises mais seguras para processo decisório de investidores e outras partes interessadas.
O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de ensino da Controladoria Ambiental nos Cursos de Ciências Contábeis das Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras. As evidências empíricas têm indicado que a inserção dos conceitos de Contabilidade Ambiental nos cursos de graduação contribui para a formação do profissional de Contabilidade (Gray, Owen e Maunders (1987); Blundell e Booth (1988); Gray (1990); Gray, Bebbington e Walters (1993). Pelo fato de os estudantes serem os futuros tomadores de decisões corporativas, a inserção da variável ambiental na educação é um tema importante e as instituições de negócios deveriam encorajar esta prática. O modelo de ensino atual sobre as questões socioambientais é fragmentado e disciplinar (contabilidade financeira Ambiental e Contabilidade Gerencial Ambiental). Como contribuição para que as questões socioambientais façam parte da formação dos profissionais de contabilidade, propõe-se um modelo de ensino interdisciplinar/holístico, alicerçado no paradigma da sustentabilidade, que representa um processo contínuo capaz de impedir a ruína de determinado sistema pela garantia de acesso e reposição de bens e serviços. Assim, todas as disciplinas do curso devem focar temas transversais, tais como: desenvolvimento sustentável; Responsabilidade Social Corporativa e contabilização das ações de prevenção e recuperação do meio ambiente.
RESUMOEste estudo objetiva medir possíveis correlações entre as variáveis idade, gênero e formação e a existência de vieses cognitivos em decisões relacionadas ao orçamento. Os conceitos desenvolvidos por Kahneman e Tversky acerca das heurísticas foram utilizados como suporte teórico para fundamentação desta pesquisa. Para cumprir os objetivos estabelecidos por este estudo construíram-se cenários com um ambiente de incerteza e forneceu-se um número limitado de informações contábeis e financeiras para verificação de tal correlação. A construção desses cenários visou observar a ocorrência das heurísticas de ancoragem, representatividade e disponibilidade de instâncias e a correlação com as variáveis gênero, idade e formação acadêmica. A técnica estatística utilizada para tratamento dos dados foi a regressão logística por possibilitar a explicação de valores em função de valores conhecidos ou variáveis independentes. Os resultados encontrados confirmam a ocorrência de heurísticas em todas as perspectivas, mas somente na variável gênero esta relação demonstrou-se significativa. Evidenciou-se neste estudo, a importância da discussão acerca da Contabilidade Comportamental, para que seu desenvolvimento possa fazer com que sejam resolvidos problemas que incidem em decisões gerenciais, quando não notados os aspectos cognitivos e psicológicos de quem efetivamente toma decisão.Palavras-chave: Contabilidade comportamental. Heurísticas. Práticas orçamentárias.
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