Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de estocagem e frequências alimentares sobre a resposta zootécnica e metabólica, e sobre a composição de peixe inteiro e de filé de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) cultivados em tanques-rede durante 60 dias. Foram utilizados 1.200 juvenis de jundiá (57,48±3,34 g e 17,86±0,36 cm). Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2×2, à densidade de 50 e 150 peixes m -3 e frequência alimentar de uma ou duas vezes ao dia. Tanto as densidades de estocagem quanto o manejo alimentar não influenciaram o desempenho nem os parâmetros metabólicos. No entanto, a interação entre a menor densidade e a maior frequência alimentar resultou em menor teor lipídico nos filés. Como ambos os fatores testados não interferiram no desempenho zootécnico, pode-se sugerir como melhor densidade a de 150 peixes m -³, com frequência de arraçoamento de uma vez ao dia.Termos para indexação: Rhamdia quelen, manejo alimentar, parâmetros metabólicos, qualidade de pescado. Stocking density and feeding rate of South American catfish reared in net cagesAbstract -The objective of this work was to evaluate the effect of different stocking densities and feeding frequencies on the zootechnical and metabolic response and on the whole fish and fillet composition of juvenile South American catfish (Rhamdia quelen) cultured in net cages for 60 days. One thousand and two hundred juvenile catfish (57,48±3,34 g and 17,86±0,36 cm) were used. Fish were distributed in a completely randomized design, with a 2×2 factorial arrangement, at 50 and 150 fish m -3 and feeding frequency once or twice a day. Both stocking density and feeding influenced neither the performance, nor the metabolic parameters. However, the interaction between the lowest density and the highest feeding frequency resulted in the lowest lipid content in the fillets. As both tested factors did not affect the growth performance, 150 fish m -3 can be suggested as the best density together with a once-a-day feeding frequency.
This study was conducted to evaluate the partial replacement of porcine meat meal by plant-protein meals in diets for common carp (Cyprinus carpio). Five experimental diets were evaluated: control (FCS), only porcine meat meal as protein source, and four plant-based diets: soybean meal (FS), canola meal (FC), sunflower meal (FG) or linseed meal (FL) replacing 50% of protein from porcine meat meal.Juveniles (195, 43.4±0.4g)
Resumo: O fósforo é estocado nas plantas principalmente na forma de ácido fítico (IP6) e representa entre 50 e 80% do fósforo total presente nos ingredientes vegetais. Por ser indigestível pelos animais não ruminantes e permanecer carregado negativamente no pH fisiológico, liga-se a uma grande variedade de nutrientes, principalmente cátions, os quais são eliminados via fezes. Este fato torna necessária a suplementação de fósforo disponível o que aumenta os custos e problemas ambientais. Em vista disso, a fitase tem sido utilizada como forma de degradar a molécula de IP6 e aumentar o aproveitamento do fósforo indisponível. Esta enzima é usada com sucesso na alimentação de aves e suínos, porém controversa para peixes. Como toda enzima, a fitase possui uma faixa de temperatura e pH ótimos para atuar e desnatura quando submetida a extremos. Assim, o processamento da ração (extrusão) e as diversas condições anatômicas e fisiológicas das espécies de peixe desafiam sua integridade e atuação. Em vista disso, entender os principais aspectos envolvidos nos resultados obtidos com o uso da fitase na alimentação de peixes, conduz ao seu uso correto considerando as condições para sua atividade e os desafios impostos tanto pelo processamento quanto pela espécie de peixe. Palavras-chave: Biodisponibilidade, desfitinização, eutrofização, fitato, fósforoAbstract: Phosphorus is stored in plants majorly in the form of phytic acid (IP6), which represents 50-80% of the total phosphorus present in the vegetable ingredients. As it is indigestible by nonruminant animals and remains negatively charged in the physiologic pH, it binds to a large variety of nutrients, mainly cations, which are discarded via feces. This leads to the addition of available phosphorus, which increases the cost and environmental problems. Therefore, the utilization of phytase helps to break IP6 and increases the use of the unavailable phosphorus. Phytase is successfully used in poultry and pigs feeding, whereas for fish, the results are ambiguous. Phytase acts in an optimum range of temperature and pH and denatures when subjected to extremes conditions. Thus, feed processing (extrusion) and the anatomical and physiological conditions of the fish species challenge its molecular integrity and activity. Hence, understanding the main aspects based on the results obtained by the use of phytase in fish feeding leads to optimal utilization of this enzyme due to its ideal activity and the challenges induced by processing and the fish species.
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