RESUMOJesse Prinz (2006, 2007) afirmou que emoções são necessárias e suficientes para julgamentos morais. Primeiramente, explicito qual é de fato a sua tese. A teoria que ele chama de emocionismo é, então, criticamente avaliada. Prinz arregimenta várias descobertas empíricas para defender uma série de teses cada vez mais fortes acerca de como as emoções são essenciais para os julgamentos morais. Argumento aqui que o suporte empírico sobre o qual se assentam seus argumentos é não apenas insuficiente, mas até mesmo sugere o contrário, se devidamente interpretado. Minha crítica é, então, estendida à sua teoria sentimentalista, que se ocupa de como as emoções são integradas em julgamentos morais. O problema central é que a perspectiva de Prinz não consegue apreender o aspecto racional do julgamento moral. Tal incapacidade é explicitada, e por fim reivindico que alguma forma de neossentimentalismo é a via mais promissora.Palavras-chave: Jesse Prinz; emoção; emocionismo; teoria sentimentalista; neossentimentalismo Jesse Prinz (2006 claimed that emotions are necessary and sufficient for moral judgments. First of all, I clarify what this claim amounts to. The view that he labels emotionism will then be critically assessed. Prinz marshals empirical findings to defend a series of increasingly strong theses about how emotions are essential for moral judgments. I argue that the empirical support upon which his arguments are based is not only insufficient, but it even suggests otherwise, if properly interpreted. My criticism is then extended to his sentimentalist theory, that accounts for how emotions are integrated into moral judgments. The central problem is that Prinz's view fails to capture the rational aspect of moral evaluation. I make this failure explicit and defend that some version or other of neosentimentalism is a more promising route. ABSTRACT
Abstract. The view that perceptual experience has representational content, or the content view, has recently been criticized by the defenders of the so-called object view. Part of the dispute, I claim here, is based on a lack of grasp of the notion of content. There is, however, a core of substantial disagreement. Once the substantial core is revealed, I aim to: (1) reject the arguments raised against the content view by Campbell (2002), Travis (2004), and Brewer (2006); (2) criticize Brewer's (2006, 2007, 2008, 2011) attempts to defend the object view; (3) refine Pautz ' (2007, 2008, 2009, 2010, 2011) arguments against the object view, which mainly resort to the fact that it cannot account for the grounding role of hallucinatory experiences; (4) and finally adjudicate in favor of the content view and against the overestimation of the naïve intuition.
O ficcionalismo, geralmente classificado como um tipo de nominalismo, apresenta como perspectiva precípua a tese de que os entes matemáticos são ficções. Para o ficcionalista, o discurso matemático é desprovido de conteúdo. Hartry Field, que é o principal defensor dessa concepção ontológica da matemática, contesta, em Science Without Numbers, a utilização de entes matemáticos na redação de teorias da física, alegando que a defesa mais plausível do realismo ontológico matemático é o argumento da indispensabilidade de Quine-Putnam. O ficcionalismo defendido por Field nos permite, de acordo com Shapiro, classificá-lo no grupo filosofia-primeiro, ou seja, entre os filósofos que defendem que a filosofia deve ser responsável por legislar a respeito da prática matemática. Dessa forma, podemos considerar Field um revisionista epistemológico. Como se sabe, a dependência da ciência moderna em relação ao discurso matemático coloca a tese ficcionalista em xeque. Ainda assim, se partirmos dos pressupostos filosóficos da vertente formalista da filosofia da matemática, que concebe a matemática como constituída de um conjunto de regras sem significado que podem ser manipuladas de maneira puramente sintática, poderemos traçar importantes analogias entre matemática e ficção, tal como também entre metamatemática e metaficção. Para um formalista simpático à tese ficcionalista, o estatuto ontológico da matemática é semelhante ao das regras de um jogo de xadrez.
Michael Tye (2009) proposed a way of understanding the content of hallucinatory experiences. Somewhat independently, Mark Johnston (2004) provided us with elements to think about the content of hallucination. In this paper, their views are compared and evaluated. Both their theories present intricate combinations of conjunctivist and disjunctivist strategies to account for perceptual content. An alternative view (called “the epistemic conception of hallucination”), which develops a radically disjunctivist account, is considered and rejected. Finally, the paper raises some metaphysical difficulties that seem to threaten any conjunctivist theory and to lead the debate to a dilemma: strong disjunctivists cannot explain the subjective indistinguishability between veridical and hallucinatory experiences, whereas conjunctivists cannot explain what veridical and hallucinatory experiences have in common. This dilemma is left here as an open challenge.
RESUMO As principais teorias do conteúdo perceptivo são incapazes de explicar o caráter fenomênico singular da experiência perceptiva. Tal dificuldade, conforme argumento, se origina da ausência de uma série de distinções que acaba tornando o problema aparentemente insolúvel. Após analisar brevemente as principais deficiências da teoria representacionalista e do realismo ingênuo, apresento uma proposta que pretende tornar não problemático o fato trivial de percebermos objetos particulares que se apresentam enquanto tais em nossas experiências perceptivas. A proposta, assim como a crítica às demais alternativas, são reconhecidamente apresentadas de forma breve e esquemática. Espera-se ao menos justificar que o caminho proposto é promissor e vale a aposta.
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