A presente pesquisa buscou investigar o efeito de diferentes situações de estresse térmico (WBGT) sobre a frequência cardíaca (FC), gasto energético (GE), perda hídrica (PH) e consumo de água (CA) em jovens atletas de voleibol. Participaram do estudo 09 indivíduos (16,5±0,9 anos) integrantes da equipe masculina juvenil de voleibol de Umuarama. As variáveis FC, GE, PH e CA foram mensuradas durante duas sessões de treinamento (S1, S2) de volume (85min) e intensidade semelhantes, porém, com diferentes situações de estresse térmico (S1: WBGT:22,62°C; S2: WBTG: 26.55°C). O estresse térmico (WBGT) do ambiente foi determinado por um termômetro de globo modelo ITWTG2000. A FC e o GE foram mensurados por meio do equipamento Sunnto Team Pod. A PH foi calculada pela diferença entre o peso corporal no início e final das sessões de treinamento. O CA foi “ad libitum”, porém, o volume total ingerido foi calculado usando copos descartáveis de 180ml. Para análise dos dados foi utilizado o teste T pareado (amostras dependentes). O índicede significância adotado foi de p<0,05. Após análise dos dados, observou-se similar FC (S1: 135,5±16,3bpm vs. S2: 141,5±21,5bpm), GE (S1 :994,44±267,4Kcal vs. S2: 881,2±259,6Kcal), PH (S1: 0,6±0,2Kg vs. S2: 0,4±0,3Kg) e CA (S1 :1120±345mL vs. S2: 760±429mL) nas duas sessões de treinamento. Os resultados indicam que uma pequena variação no estresse térmico do ambiente não afeta de forma marcante a FC, GE, PH e CA durante o treinamento de voleibol.
A proposta do presente estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de leucina associada ao treinamento resistido (TR) de alta intensidade sobre a força muscular em sujeitos jovens não treinados. Para tanto, 24 indivíduos jovens não treinados, de ambos os sexos, foram divididos em dois grupos (N = 12/grupo): Leucina (4g de leucina + 8g dextrose) e Placebo (12g dextrose). Ambos os grupos foram submetidos a um programa de TR de alta intensidade (3 séries de 12 repetições máximas; 2x/semana) com duração de 6 semanas, e consumiram seus respectivos suplementos imediatamente após cada sessão de treino. As sessões de treino consistiram na realização dos exercícios de leg press e cadeira extensora, a fim de maximizar o recrutamento do músculo quadríceps. Ambos os grupos foram submetidos ao teste de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios de leg press e cadeira extensora, nos momentos pré e pós-treinamento. Ao término do treinamento, houve um significante (P < 0,05) aumento do 1RM em ambos os exercícios, mas nenhuma diferença foi observada entre os grupos. Além disso, a progressão da carga de treino foi similar (P > 0,05) entre os grupos, após 4 e 6 semanas de treinamento. Estes resultados indicam que a suplementação de uma baixa dose semanal de leucina (4g/dia; 2x/semana) associada ao TR em curto prazo não promove efeitos adicionais sobre a força muscular em indivíduos jovens não treinados.Palavras-chave: Músculo Esquelético. Suplementação Alimentar. Leucina. AbstractThe purpose of the study herein was to examine the leucine supplementation effects associated with high-intensity resistance training (RT) on muscle strength in young untrained subjects. Twenty-four young untrained subjects fromboth sexes were divided into two groups (N = 12/ group) IntroduçãoO aumento da massa muscular induzido pelo treinamento resistido (TR) é principalmente atribuído a uma ação coordenada de vias intracelulares, que controlam a relação entre síntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de proteínas contráteis no tecido muscular [1][2][3] . A via de sinalização da proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mammalian target of rapamycin [mTOR]) tem sido descrita como uma das principais responsáveis pelo aumento da relação entre a taxa de síntese e degradação protéica miofibrilar em resposta ao exercício resistido 4 , e consequente aumento da massa muscular.A mTOR pode ser ativada por meio de estímulos mecânicos (ex: TR) e nutricionais (ex: consumo de proteínas) que convergem na fibra muscular 4 . Por exemplo, os aminoácidos essenciais (essential amino acid [EAAs]) (em particular a leucina) têm sido descritos como potenciais estimuladores da síntese protéica, por meio da ativação da via mTOR 4 . Prévios estudos relatam que a administração de leucina (1,35 g/kg de peso corporal) pode aumentar a taxa de síntese protéica (TSP) e o nível de estimulação da via mTOR no músculo esquelético de ratos desprovidos de alimento 5 . Adicionalmente, tem sido reportado um aumento da TSP em homens jovens, que consumiram uma bebida contendo EAAs enri...
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