Although ethical decision-making theory has evolved over the years, within the field of management, research still revolves around James Rest's (1986) four-step framework, dominated by a positivist epistemology and a quantitative methodology. Given that currently there is a call for a theoretical, epistemological, and methodological renovation for the enlargement and enrichment of knowledge about how decisions are morally made in organizations, this paper has a double aim. First, by showing the models' main flaws and limitations, it critically assesses the prominent theoretical models of Rest, Trevino, and Jones. Then, for decision making in organizations, the paper aims to posit a fresh moral theory that addresses the phenomenon from a comprehensive epistemological perspective. To do so, it steps back from those prominent models in order to review John Dewey's "theory of moral life." At the core of the proposed comprehensive theoretical framework are Dewey's concepts of a "moral standard" and "valuation." Finally, the paper shows how the Dewey-based framework can both overcome the flaws and limitations that are identified in those prominent models and can enrich empirical research, therefore contributing to developing as a whole the ethical decision-making field.
Resumo Hoje, o estudo da decisão nas organizações apresenta uma considerável diversidade de abordagens epistemológicas, teórico-conceituais e metodológicas. Todavia, poucas ideias tiveram impacto tão profundo e duradouro no pensamento gerencial sobre as decisões quanto aquelas relacionadas à racionalidade limitada. Apresentada por Herbert Simon no final dos anos 1940, a racionalidade limitada supostamente contesta os pilares fundamentais da racionalidade plena, propondo um caminho mais “realista” para descrever como as escolhas são feitas pelos indivíduos nas organizações. A despeito dos avanços em relação ao modelo da racionalidade plena, será que a racionalidade limitada realmente representa uma mudança de paradigma na interpretação da decisão gerencial? Este ensaio teórico busca demonstrar que a teoria da racionalidade limitada não rompe substancialmente com a teoria da racionalidade plena, uma vez que ainda está longe de abordar os aspectos efetivamente relevantes da decisão gerencial, a saber, seus aspectos morais. O artigo também apresenta e discute elementos conceituais úteis para a edificação de uma teoria moral da racionalidade, a fim de demonstrar como uma verdadeira ruptura com a concepção de racionalidade de Simon pode ser articulada e quais seriam os avanços e as vantagens que tal ruptura traria à investigação dos processos decisórios nas organizações.
O presente ensaio procura criticar, a partir do debate de algumas teorias consagradas no campo da administração sobre a cooperação humana, o papel de demasiada importância que é comumente atribuído à atividade formal e centralizada de gestão ou administração para o funcionamento das organizações. Parte-se da constatação de que a moderna ciência administrativa ocidental supervaloriza a importância da cooperação formal para explicar os processos organizacionais em detrimento de um enfoque na cooperação informal ou espontânea. Para realizar tal propósito são analisadas três contribuições teórico-conceituais sobre a cooperação, pertencentes a três autores igualmente importantes no campo da administração: Amitai Etzioni, Chester Barnard e Elton Mayo. Por fim, conclui-se que grande parte da cooperação que estrutura e sustenta as organizações sociais de trabalho não depende, ao contrário do que defende (direta ou indiretamente) a teoria ortodoxa da administração, do exercício deliberado e premeditado de coordenação da atividade humana realizado por um núcleo centralizado e centralizador de poder.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.