Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes cores de aquários na larvicultura da piabanha-do-pardo (Brycon sp.). Os tratamentos consistiram na utilização de aquários de cores claras (branca, verde e azul) e escuras (marrom e preta). Ao final do experimento, foram mensurados a sobrevivência, o peso, o comprimento total e a coloração das larvas, que foram comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A sobrevivência foi menor (66,25%), com maior taxa de canibalismo (17,08%), no aquário de cor azul, quando comparado ao aquário de cor marrom (84,17%), com baixa taxa de canibalismo (6,25%). O comprimento total, o peso e a mortalidade não diferiram entre os tratamentos. A coloração das larvas escureceu progressivamente dos aquários mais claros para os mais escuros, o que interferiu no canibalismo e na sobrevivência. O aquário marrom promove maior valor de sobrevivência e menor taxa de canibalismo nas larvas de piabanha-do-pardo.Termos para indexação: Brycon, canibalismo, coloração, mortalidade, pigmentação. Larviculture of piabanha-do-pardo in aquariums of different colorsAbstract -The objective of this work was to evaluate the effect of different colors of aquariums on the larviculture of piabanha-do-pardo (Brycon sp.). The treatments consisted of the use of light-(white, green, and blue) and dark-(brown and black) colored aquariums. At the end of the experiment, survival, weight, total length, and color of the larvae were measured and compared by the Tukey test, at 5% probability. Survival was lower (66.25%), with a higher rate of cannibalism (17.08%), in the blue-colored aquarium when compared to the brown-colored one (84.17%), with a low rate of cannibalism (6.25%). Total length, weight, and mortality did not differ among treatments. The color of the larvae gradually darkened from the lighter to the darker aquariums, which interfered with cannibalism and survival. The brown aquarium promotes a greater survival value and a lower rate of cannibalism in larvae of piabanha-do-pardo.
ABSTRACT. Two experiments were conducted which consisted of determining the ideal time to make a feed transition from larvae of 'curimba' Prochilodus hartii to ration (from third, fifth and seventh days of life, with three days of co-feeding), and assess inclusion levels of exogenous protease (0, 0.02 and 0.2%) in the diet of larvae of piabanha-do-Pardo Brycon sp., in a completely randomized experimental design and duration of 15 and 17 days, respectively. Biomass, survival, total length, weight and specific growth rate were measured at the end of the experiments. Water quality parameters were measured every three days. The different transition periods and levels of exogenous protease did not affect water quality. The animals subjected to feed transition on the seventh day of life showed better results for length (23.1 mm), weight (110.9 mg) and SGR (25.5%), being similar in biomass and survival at the fifth day of life. Therefore, the transition can be made on the fifth day of life. The inclusion levels of exogenous protease in the commercial diet had no effect on performance.Keywords: food additive, Pardo river basin, co-feeding, native fish species.Momento para a transição alimentar e níveis de inclusão de protease exógena na ração da larvicultura de piabanha-do-Pardo Brycon sp. RESUMO.Foram realizados dois experimentos, que consistiram em determinar o momento ideal de se realizar a transição alimentar de larva de curimba Prochilodus hartii para ração (a partir do terceiro, quinto e sétimo dia de vida, com três dias de coalimentação), e avaliar níveis de inclusão de protease exógena (0; 0,02 e 0,2%) na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., em delineamento inteiramente casualizado e duração de 15 e 17 dias, respectivamente. A biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso médio e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos. Já os parâmetros de qualidade de água foram aferidos a cada três dias. Os diferentes períodos de transição alimentar e níveis de protease exógena não interferiram na qualidade da água. Os animais submetidos à transição alimentar no sétimo dia de vida apresentaram melhores resultados para comprimento (23,1 mm), peso (110,9 mg) e TCE (25,5%), sendo similares em biomassa e sobrevivência aos do quinto dia de transição. Portanto, o início da transição pode ser realizada no quinto dia de vida. Os níveis de inclusão de protease exógena na ração comercial não influenciaram no desempenho dos animais.Palavras-chave: aditivo alimentar, bacia do rio Pardo, coalimentação, espécie de peixe nativo.
1Two experiments were carried out to study piabanha-do-Pardo (Brycon vonoi) larvae development. In the first, six different diets were evaluated, being Artemia sp., plankton, feeds, feeds + Artemia sp., feeds + plankton, and Prochilodus hartii (curimba) larvae. In the second, four different water salinity levels (0, 2, 4, and 6‰) were tested. Both assays were entirely randomized design experiments, lasting for 10 days. At the end of these trials, fish biomass, survival, total length, weight, and specific growth rate were measured. Additionally, water quality, temperature, oxygen, pH, and electric conductivity measurements were made every three days. The curimba larvae diet presented higher survival rate (47.2%) and biomass weight (2.5 g) than the other diets, which were similar among each other. Piabanha-do-Pardo larvae weight, length, and specific growth rate varied with the offered diets. All water salinity treatments showed better results than those observed for fresh water. When cultivated in 2‰ salinization, larvae had 52.5% survival rates and 0.49 g biomass weight, while in the fresh water these results were 6.6% and 0.23 g, respectively. To conclude, we may identify curimba larvae as an adequate diet, and a 2‰ water salinity as recommended if Artemia sp. larvae are fed to piabanha-do-Pardo larvae. Combinações de alimentos e salinidade da água na larvicultura de piabanha-do-Pardo (Brycon vonoi, Lima 2017)Foram conduzidos dois experimentos com larvas de piabanha-do-Pardo Brycon vonoi. No primeiro ensaio, avaliaram-se seis dietas: Artemia sp., plâncton, ração, ração + Artemia sp., ração + plâncton, larvas de Prochilodus hartii (curimba). No segundo, quatro salinidades de água (0, 2, 4 e 6‰), ambos os experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com duração de 10 dias. A biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos; já os parâmetros de qualidade de água, temperatura, oxigênio, pH e condutividade elétrica foram aferidos a cada três dias. O alimento larva de curimba resultou em maior sobrevivên-cia (47,2%) e biomassa (2,5 g) do que os demais tipos, que foram similares entre si. O peso, o comprimento e a taxa de crescimento específico não diferiram entre si para as larvas alimentadas com os diversos tipos de alimento. Todos os tratamentos com salinização apresentaram melhores resultados em relação a água doce sem salinização. No entanto, quando cultivadas sob 2‰ de salinização, as larvas apresentaram 52,5% de sobrevivência e 0,49 g de biomassa, e em água doce sem salinização foram observados apenas 6,6% e 0,23 g, respectivamente. Conclui-se que a utilização de larvas de curimba como dieta é o mais adequado e recomenda-se salinizar a água com 2‰, caso seja fornecida artêmia como alimento.Palavras-chave: Artemia sp.; canibalismo; characiformes; espécie nativa; manejo alimentar; Prochilodus hartii.
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