Resumo Objetivou-se, neste artigo, apresentar um balanço da produção acadêmica (artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses) a respeito dos Livros Didáticos de Educação Física (LDEF) a partir do questionamento acerca do uso de livros ao longo da história dessa disciplina escolar no Brasil. Utilizou-se como referencial teórico-metodológico os trabalhos de Bardin (1977), Choppin (1992, 2004) dentre outros, o que nos permitiu delinear um panorama das produções nacionais acerca dos LDEF, sua distribuição geográfica e institucional, a ordem cronológica das publicações, bem como os eixos temáticos em que se caracterizam, levando-se em conta os objetivos e abordagens de cada um. Os procedimentos de localização, seleção e acesso resultaram em 55 produções acadêmicas, produzidas entre 1993 e 2019. A análise dos dados levantados permitiu um balanço quanti-qualititivo, além de um levantamento de 19 livros didáticos de Educação Física, analisados ou citados nas 55 pesquisas, utilizados no Brasil. Conclui-se que há uma crescente produção acadêmica acerca dos LDEF, principalmente nas últimas duas décadas, e em grande parte destina-se a analisar conteúdos de LDEF que foram utilizados ou que ainda são. Além disso, buscam propor novos livros didáticos para atender às demandas de uma perspectiva de Educação Física entendida como cultura corporal de movimento, ou seja, em uma óptica em que seus conteúdos produzem e reproduzem elementos culturais.
Resenha do livro:MOREIRA, Kênia Hilda; DÍAZ, José María Hernández (Orgs.). História da Educação e Livros Didáticos. Campinas: Pontes Editores, 2017.
O presente artigo objetiva analisar as imagens do corpo feminino no Livro Didático Público de Educação Física do Estado do Paraná. Para tanto, nos valemos de pesquisa documental por meio de análise de imagens (ROSE, 2007). O livro publicado em 2006 está organizado em cinco conteúdos estruturantes, que são Esporte, Jogos, Ginástica, Lutas e Dança. Somando um total de 72 imagens analisadas. Os cinco conteúdos estruturantes apresentam particularidades nas imagens em relação às representações do feminino, mas de um modo geral há predominância de imagens masculinas em todo o livro. Constatou-se que há um número maior de imagens femininas em conteúdos de ginástica e dança. Concluímos que o livro usado como fonte desta pesquisa apresentou desigualdade nas representações entre gêneros, como observado, há predominância de imagens masculinas e nos leva a acreditar que a mulher deve praticar, por meio das imagens observadas, certos tipos de exercícios, enquanto os homens outros.
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