RESUMO A Baixada Fluminense tem sua identidade territorial marcada pelos rios, e seu nome está relacionado com a configuração fisiográfica da região. O artigo busca contribuir com a história da construção dessa identidade, no século XIX e início do século XX, sob uma perspectiva teórica que se situa na interface entre história ambiental e história dos sistemas sociotécnicos, possibilitando articular dinâmicas fluviais e sociais. O pano de fundo são as mudanças sociais e políticas no Brasil e no Rio de Janeiro no século XIX e até a década de 1930. A análise foi dividida em três diferentes períodos: (i) entre o início da ocupação do território, no final do século XVI, até a primeira metade do século XIX, quando os rios possibilitaram a prosperidade de alguns povoamentos; (ii) a estagnação econômica e subsequente decadência da região na segunda metade do século XIX e o início de sua representação como local pantanoso insalubre no final desse século, tendo os rios como foco dessa insalubridade; (iii) grandes intervenções sobre os rios na década de 1930, realizadas pelo DNOS, possibilitando um novo ciclo de desenvolvimento econômico da região.
RESUMOO crescimento urbano no Rio de Janeiro tem na favela um de seus aspectos mais marcantes do ponto de vista da conformação da paisagem, ao que se somam valores espaciais, culturais e econômicos. Neste artigo buscaremos desenvolver uma compreensão ampla da política habitacional no Rio de Janeiro, investigando como a questão da mobilidade urbana vem sendo enfrentada através dos dois últimos programas implementados de urbanização de favelas, o Favela-Bairro ( 1993) e o mais recente Programa de Aceleração ao Crescimento -PAC (2007). Mais especificamente serão enfocadas a Favela da Rocinha, o Complexo Pavão-Pavãozinho/Cantagalo e o Complexo do Alemão. Buscaremos compreender como em cada uma destas favelas, que receberam investimentos recentes para urbanização através do PAC, desenvolve-se o tema da mobilidade urbana.
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