Este artigo empreende uma análise do movimento de mulheres indígenas, com foco no estado Amazonas, Brasil, e na questão da saúde como bandeira de luta, entre o início do anos 2000 até 2021, a partir das transformações em alguns aspectos metodológicos do movimento, identificando a construção de novas transversalidades e alianças políticas a partir da orientação dos feminismos decoloniais e tecendo reflexões sobre as formas como o movimento de mulheres indígenas tem reformulado suas estratégias para o enfrentamento da agenda de ataque aos povos indígenas em execução pelo governo federal do Brasil. A noção de “corpo-território”, nascida do movimento de mulheres indígenas, é tomada como ponto focal dos debates sobre a indissociação entre as principais ordens de luta das mulheres indígenas: terra e saúde.
Este artigo empreende uma análise do movimento de mulheres indígenas, com foco no estado Amazonas, Brasil, e na questão da saúde como bandeira de luta, entre o início do anos 2000 até 2021, a partir das transformações em alguns aspectos metodológicos do movimento, identificando a construção de novas transversalidades e alianças políticas a partir da orientação dos feminismos decoloniais e tecendo reflexões sobre as formas como o movimento de mulheres indígenas tem reformulado suas estratégias para o enfrentamento da agenda de ataque aos povos indígenas em execução pelo governo federal do Brasil. A noção de “corpo-território”, nascida do movimento de mulheres indígenas, é tomada como ponto focal dos debates sobre a indissociação entre as principais ordens de luta das mulheres indígenas: terra e saúde.
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