O presente artigo discorre sobre uma aplicação realizada na linha da educação não formal utilizando jogos matemáticos como uma ferramenta de ensino aprendizagem aplicada no sétimo ano do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, localizado na cidade de Palotina, no primeiro semestre de 2019. O objetivo do trabalho foi observar e analisar como os jogos matemáticos podem influenciar no ensino do aluno. A incrementação dos jogos matemáticos em sala de aula é uma abordagem pedagógica lúdica, pois ela estimula a participação dos alunos que sem perceber desenvolvem métodos ou estratégias aprendendo a matemática. Os jogos foram levados como mecanismo de ensinar as operações básicas matemáticas. Para terminar um jogo, estratégias são criadas pelos alunos, aprimorando suas habilidades matemáticas e desenvolvendo o raciocínio lógico. Para o professor que é apenas um mediador nessa metodologia, cria-se uma oportunidade de interação com os alunos, discussões entre eles, além de mudar o cenário da sala de aula.

A matemática é uma disciplina que frequentemente é alvo de aversão e dificuldades por parte dos alunos, especialmente a partir do Ensino Fundamental II. Muitas pesquisas vêm sendo feitas com o intuito de aderir ferramentas metodológicas que contribuam para romper as barreiras epistemológicas criadas pelos alunos. Para contribuir com a aprendizagem e o ensino um projeto de Extensão desenvolvido na Universidade Federal do Paraná, com o título de “Jogos Matemáticos/Educação Não Formal”, constituído por graduandos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas desenvolve atividades em conjunto com a rede pública de ensino. O objetivo deste artigo é avaliar o impacto de um minicurso sobre jogos matemáticos para graduandos e professores, desenvolvidos no XV Encontro Paranaense de Educação Matemática – EPREM. Os jogos propostos foram: “Corrida de Obstáculos”, um jogo de tabuleiro, e o “Soma Zero”, um jogo de cartas.