O cigarro eletrônico surgiu como uma tentativa para minimizar a dependência ao uso de tabaco, entretanto, engloba controvérsias e dúvidas acerca das reais implicações para o organismo humano. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura a fim de relacionar o uso de cigarro eletrônico com suas consequências para os humanos. Os estudos analisados relatam experimentos in vitro e in vivo em camundongos, demonstrando menor concentração de poluentes e nocividades no cigarro eletrônico comparado ao convencional, porém, seu potencial efeito maléfico está relacionado à composição do e-líquido, à maneira do uso e à variedade de aromas presentes nos produtos. Além disso, foram verificadas lesões celulares, hiperreatividade das vias aéreas, liberação de citocinas – IL-8, IL-10 e TNF, redução da ação antimicrobiana de queratinócitos e potencial apoptose nas células alveolares. Foi observado também um aumento em até cinco vezes da concentração de carboxihemoglobina em comparação ao cigarro comum e um aumento na autorenovação de células de adenocarcinoma pulmonar de células não pequenas, devido à expressão de SOX2. Observa-se também que em casos de DPOC, o cigarro eletrônico não apresenta agravamentos na fisiologia respiratória, contrapondo outras ocorrências como asma, pneumonite, câncer de pulmão e doenças infecciosas que podem ser ocasionadas ou exacerbadas pelo seu uso. Contudo, pelo curto prazo de observação de seus efeitos, não é possível determinar com precisão a segurança dos cigarros eletrônicos, dessa forma, faz-se necessário que mais pesquisas longitudinais sejam desenvolvidas, auxiliando, assim, na construção de evidências sobre a segurança dos cigarros eletrônicos e na regulamentação futura do produto.
Introdução: O processo de senescência leva ao declínio da capacidade funcional cognitiva e de respostas adaptativas que são necessárias para a execução de atividades de vida diária, levando ao maior risco de morbidade e mortalidade. Estudos comprovam que o envelhecimento pode estar associado ao isolamento social, no qual leva a diversos prejuízos para saúde física e mental. Em dezembro de 2019, o primeiro caso do novo coronavírus foi registrado e, para conter a transmissão, foram adotadas medidas sanitárias, dentre elas o isolamento social. Objetivo: Investigar os efeitos do isolamento social para a saúde física e mental em pessoas idosas durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizado de forma sistemática elaborado a partir da pergunta norteadora “Quais os efeitos do isolamento social da pandemia de COVID-19 para a saúde física e mental em pessoas idosas?”. Resultados: Os estudos priorizaram os efeitos na saúde mental da população idosa, havendo necessidade de ampliar a investigação para a saúde física da população idosa, no contexto de isolamento social.
Introduction: Parkinson’s disease is a progressive neurodegenerative disease that affects millions of people worldwide. Although Parkinson’s disease has traditionally been described as a disorder of the motor system, it is now recognized as a complex disease with several clinical features that include neuropsychiatric and non-motor manifestations. Studies show that 97% of patients with Parkinson’s disease report non-motor symptoms, in addition to motor symptoms, and some non-motor characteristics may appear before classic motor signs. Objectives: To list the main non-motor clinical manifestations of Parkinson’s disease and analyze its importance in establishing an accurate and early clinical diagnosis. Methods: This is an integrative review, carried out based on the search of scientific publications indexed in the datebase MEDLINE via PubMed, Lilacs and SciELO. At the end of the searches, 66 publications met the eligibility criteria and were selected to compose the study. Results: Within the non-motor clinical manifestations, there may be present: cognitive dysfunction and dementia, psychosis and hallucinations, mood disorders, sleep disorders, fatigue, autonomic dysfunction, olfactory dysfunction, gastrointestinal dysfunction, pain, sensory disorders and dermatological manifestations. Of these, olfactory dysfunction, constipation, depression and sleep disorders stand out because they often precede the motor symptoms of Parkinson’s disease. Conclusion: In this perspective, it is up to the general practitioner and the neurologist or geriatrician to carry out, whenever possible, screening tests to identify early changes that may precede Parkinson’s disease, guaranteeing patients an early multiprofessional treatment and consequently a better prognosis in the course of the disease.
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