El artículo presenta resultados de una investigación realizada con niños al finalizar sala de cinco años que participaron de dos prácticas de enseñanza diferentes. Desde una perspectiva psicogenética, en entrevistas individuales clínico-críticas se estudiaron sus conceptualizaciones sobre el sistema de escritura y los procedimientos utilizados cuando escriben palabras. Se contrastaron estas posibilidades en relación con ambas propuestas de enseñanza. Los niños que participan de prácticas de enseñanza constructivista alcanzaron niveles de escritura más avanzados y recurren a procedimientos más elaborados que los que participaron de una propuesta basada en actividades perceptivo-motrices y enseñanza graduada de letras.
El artículo analiza las decisiones político-pedagógicas en torno a la elección del objeto de enseñanza en momentos de la alfabetización inicial y a la valoración de los alumnos como ciudadanos portadores de saber, como personas con derecho a poner a prueba y transformar las conceptualizaciones no convencionales sobre la escritura en las situaciones de enseñanza. A fin de profundizar el sentido de estos enunciados, desde un marco constructivista se analizan textos producidos por alumnos de educación infantil y un fragmento de las interacciones en el aula en situación de escritura por los niños. La posibilidad de interpretar estos procesos de construcción conceptual en los alumnos es central para comprender el valor de las transformaciones en la escritura infantil y el tipo de problemas que los educadores necesitan plantear en las situaciones de enseñanza. Para finalizar, se explicitan algunas discusiones teóricas con la perspectiva de conciencia fonológica y con aportes de las neurociencias.
A relação entre a infância e a alfabetização ainda é um acirrado campo de disputas teóricas e metodológicas no Brasil. No bojo das reflexões sobre a infância, o termo alfabetização foi banido dos discursos oficiais. Esse posicionamento tem consequências sérias porque trata a alfabetização como uma tarefa estritamente escolar, situada em um período específico da vida das crianças e desconsidera que a alfabetização é um processo pelo qual as crianças passam para compreender os diferentes usos da escrita na sociedade. Face à problemática, apresentamos uma discussão sobre as interfaces entre infância, cultura e escrita para defender que o entendimento da criança como um sujeito que produz cultura e é por ela produzida, inclui o direito de fazer uso da escrita, um instrumentos linguístico importantíssimo da cultura do qual todas nasceram herdeiras. Na sequência, destacamos as escritas domésticas como um aspecto cultural do qual as crianças se apropriam para participar da vida social no ambiente familiar. A partir disto, provocamos uma reflexão sobre as situações de escrita que organizam o funcionamento da sala de aula e da escola para defender a inclusão das escritas cotidianas nos currículos escolares, através de uma ação intencional e planejada que possam legitimá-las em seu conjunto, assim como acontece com outras práticas de leitura e escrita. Por fim, reiteramos a ideia de que o direito à infância inclui o direito à alfabetização, entendida como o ingresso nas diferentes culturas do escrito.
Esse Dossiê se inscreve em um conjunto de ações articuladas entre diversas Universidades da América Latina, em prol do fortalecimento da discussão sobre a alfabetização entendida como o ingresso nas culturas do escrito. Os trabalhos aqui apresentados tomam como referência as contribuições das investigações psicolinguísticas no âmbito da abordagem psicogenética propostas inicialmente por Emilia Ferreiro, responsável por inaugurar um novo campo teórico a partir de uma perspectiva de investigação original, tanto pela sua proposta metodológica como pelos resultados que dela surgiram.
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