OBJECTIVE:To identify the factors associated with domestic violence against pregnant women. METHODS:Interviews were conducted with 1,379 pregnant women undergoing antenatal care in basic health care units of the Brazilian Health System, within the municipality of Campinas (Southeastern Brazil). A structured questionnaire on domestic violence, validated in Brazil, was applied between July 2004 and July 2006. The fi rst and second interviews in a cohort study were analyzed. Descriptive and multiple logistic regression analysis of the data were conducted. RESULTS:Psychological violence was reported by 19.1% (n=263) of the total sample of pregnant women and physical/sexual violence was reported by 6.5% (n=89) of them. The factors associated to psychological violence were: adolescent intimate partner (p<0.019) and the pregnant woman had witnessed physical aggression before she was 15 years old (p<0.001). The factors associated to physical/sexual violence were: diffi culties encountered by the pregnant woman in attending her antenatal appointments (p<0.014), intimate partner uses drugs (p<0.015) and does not work (p<0.048). The factors associated to psychological and physical/ sexual violence were: low level of education of the interviewee (p<0.013 and p<0.020, respectively), the pregnant woman being responsible for the family (p<0.001 and p=0.017, respectively) pregnant woman had suffered physical aggression during childhood (p<0.029 and p<0.038, respectively), presence of common mental disorder (p<0.001) and intimate partner consumes alcoholic beverage twice or more weekly. (p<0.001). CONCLUSIONS:A high prevalence of different categories of domestic violence by an intimate partner during pregnancy was found as well as different factors associated with them. Appropriate mechanisms are necessary, particularly in primary health care, to identify and deal with domestic violence during pregnancy. DESCRIPTORS
O fortalecimento da atenção básica tem sido valorizado como estratégia central para a construção do SUS. Diretrizes recentes emanadas pela OPAS e pelo MS destacam seu papel como centro de comunicação de redes temáticas, como reguladora do acesso e utilização dos serviços necessários para a integralidade do cuidado. O presente estudo, financiado com recursos PPSUS/Fapesp, problematiza as possibilidades da rede básica exercer tal função estratégica. Foram produzidas narrativas de vida de 15 usuários altamente utilizadores de serviços de saúde em dois municípios do ABC paulista, que adotaram a Estratégia de Saúde da Família para organização de suas redes básicas. O estudo apresenta três achados principais: a rede básica funciona como posto avançado do SUS, produzindo valores de uso mesmo para os pacientes utilizadores de serviços de alta complexidade; a rede básica é vista como lugar de coisas simples; há uma impotência compartilhada entre usuários e equipes quando se trata da rede básica funcionar como coordenadora do cuidado, indicando como ela não reúne condições materiais (tecnológicas, operacionais, organizacionais) e simbólicas (valores, significados e representações) de deter a posição central da coordenação das redes temáticas de saúde.
A high prevalence of different categories of domestic violence by an intimate partner during pregnancy was found as well as different factors associated with them. Appropriate mechanisms are necessary, particularly in primary health care, to identify and deal with domestic violence during pregnancy.
O estudo teve como objetivo caracterizar que outras lógicas de regulação, para além da governamental, resultam na produção do cuidado, por meio de pesquisa qualitativa realizada em dois municípios do ABCD Paulista, São Paulo, Brasil, em duas etapas. Na primeira, foram realizadas entrevistas com atores estratégicos (gestores e políticos) e atores-trabalhadores-chave. Na segunda, foram coletadas histórias de vida de 18 pessoas com elevada frequência de utilização de serviços de saúde. A análise de implicação dos pesquisadores com o campo permitiu uma melhor compreensão das narrativas. Foram caracterizados quatro regimes de regulação (governamental, profissional, clientelístico e leigo), indicando que a regulação é campo em permanente disputa, é uma produção social. Com o seu agir, os usuários produzem mapas de cuidado que nos indicam como há outros arranjos possíveis de sistemas de saúde, representando um convite para experimentarmos a cogestão do cuidado entre equipes e usuários, como caminho promissor para a inadiável necessidade de reinvenção da saúde.
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