Este artigo apresenta a análise de corredores de ventilação para um trecho da cidade de São Paulo. Este trecho é parte integrante do projeto de Infraestrutura Verde que contempla quatro parques da cidade de São Paulo: Parque Estadual da Cantareira, Parque Dr. Fernando Costa (Água Branca), Parque do Ibirapuera, e Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon); formando um retângulo com configurações urbanas diferenciadas no eixo norte-sul. Este eixo percorre áreas da cidade ao longo de avenidas importantes, que interligam os quatro parques, a qual recebeu o nome de “Trilha Norte-Sul”. O objetivo, aqui, é a elaboração de cartografias de classificação morfológica utilizando variáveis que descrevem a morfologia urbana. É apresentado, também, um método simplificado de análise e mapeamento dos corredores de ventilação, cujos resultados poderão servir de insumo tanto para orientações climáticas ao planejamento urbano como para intervenções urbanísticas.
RESUMONas cidades, cada vez mais, espaços vegetados são substituídos por asfalto e construções, principalmente nas regiões centrais, acarretando diversos problemas na estrutura da cidade e na preservação da biodiversidade urbana. O presente estudo teve como objetivo quantificar a cobertura arbórea da cidade de São Paulo/SP, discutindo suas implicações na paisagem urbana. Foi quantificado a cobertura arbórea de um trecho amostral da cidade de São Paulo/SP, através de imagens de Satélite Wordview 2 e software QuantumGIS, gerando o Índice de Vegetação (TVI) por distrito. A partir do TVI foram obtidas a área e a porcentagem de vegetação de cada distrito no software Fragstats. Os mais arborizados são: Cachoeirinha, Tremembé, Mandaqui, Vila Revista LABVERDE V.9 Nº 1 -Artigo 02 Março de 2018 30 Andrade, e Morumbi; e os menos são: Limão, Santa Cecília, Cambuci, Sé e Brás. Somente dois distritos apresentam uma porcentagem de vegetação ideal prevista pela literatura. A cobertura arbórea parece estar associada ao nível de renda da região, sendo que os bairros nobres apresentam, em geral, maior porcentagem vegetação.Foi apresentado um cenário ambiental para a área de estudo, visando o aumento da porcentagem de cobertura arbórea e a conexão dos espaços vegetados existentes.Palavras-chave: Índice de vegetação; TVI; Uso e ocupação do solo; sistema de informação geográfica; floresta urbana. ABSTRACTGreen areas in the cities are increasingly being replaced by asphalt and buildings, mainly in downtown regions, causing several problems to the structure of the city and to the preservation of the urban biodiversity. This study aims to quantify the tree covering in São Paulo City, SP, discussing its implications in the urban landscape. It was quantified the arboreal covering of a sample section of São Paulo City, SP, by using images of Worldview 2 satellite and Quantum GIS software, generating the Vegetation Index (TVI) per district. With the TVI, the area and the percentage of vegetation of each district were obtained with Fragstats software. The most wooded areas are Cachoeirinha, Tremembé, Mandaqui, Vila Andrade, and Morumbi; and the less: Limão, Santa Cecilia, Cambuci, Sé and Brás. Only two districts present an ideal percentage of vegetation recommended by specific literature. Arboreal covering seems to be linked to the income level of the region, having the wealthy neighborhoods, in general, a higher percentage of vegetation. An environmental scenario for the study area was presented, aiming to increase the percentage of arboreal covering and the connection to existing vegetation spaces.
O Workshop Labverde: “São Paulo nas Mudanças Climáticas: Estudos e Proposições para a Resiliência Urbana” foi proposto como parte das atividades relacionadas ao desenvolvimento do projeto aprovado pela Fapesp, “Infraestrutura Verde para a Resiliência Urbana às Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo”. O workshop ocorreu no dia 06 de fevereiro de 2017 nas dependencias da FAU-USP e contou com a participação de pesquisadores associados ao projeto e alunos de pós graduação, provindos de distintos institutos, e que desenvolvem suas pesquisas em temas afins.
A vida urbana vem sofrendo profundas mudanças em decorrência das perdas causadas pela pandemia de Covid 19, que segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é uma disseminação mundial do novo coronavírus, colocando-nos diante de uma reflexão sobre os desafios para nosso futuro comum: Que modelo de planejamento urbano devemos construir, e como as pessoas poderão se apropriar dos espaços públicos e das áreas verde da cidade de forma segura, inclusiva e com qualidade de vida nesse período durante e após pandemia? A pandemia declarada em 11/03/2020 pela OMS colocou em questão e ressaltou a importância das áreas verdes e dos espaços públicos urbanos, em contrapartida ao isolamento social a que todos ficamos submetidos, como a única “vacina” disponível para evitarmos a contaminação. Ao mesmo tempo, esse futuro incerto, nos remete a perguntas e incertezas sobre a maneira como enfrentar a crise climática, e fortalecer a sustentabilidade urbana e a qualidade de vida das pessoas em todo o planeta. A retrospectiva das pandemias que o mundo vem enfrentando, enfatiza a importância das áreas verdes na qualidade ambiental urbana das cidades, tendo como um dos principais elementos de preocupação a saúde das pessoas. Nesse sentido, será necessário propor mudanças no espaço físico e na forma de uso dos espaços públicos e das áreas verdes como forma de ressignificação da vida urbana.
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