Objetivo: apresentar os resultados de Revisão Integrativa sobre as contribuições da assistência pré-natal na Atenção Primária a Saúde (APS) na prevenção da Morte Materna. Métodos: Revisão Integrativa realizada nas bases de dados BVS e SciELO, no espaço temporal compreendido entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019, utilizando os descritores: “atenção primaria à saúde”, “cuidado pré-natal” e “morte materna” mediados pelo operador booleano ‘and’, em busca de artigos escritos em português, inglês e espanhol, disponíveis em meio eletrônico, na íntegra, após revisão por pares. Resultados: foram identificados oito artigos na base da SciELO e seis na BVS, publicados em revistas de saúde pública, epidemiologia, saúde materna infantil e outras áreas da saúde. Os resultados demostraram que não há consenso sobre a ampliação do acesso à assistência pré-natal no Brasil, dado que apenas alguns estudos apresentam discutível aumento da cobertura nas últimas décadas. Persiste elevado nível de inadequação dos serviços, que se reflete no parto e cuidado puerperal, resultando em elevados índices de mortalidade materna em algumas regiões do Brasil. Conclusão: A assistência pré-natal no Brasil é amparada por legislação própria e processos de trabalhos desenvolvidos para garantir na APS uma resolutividade que ainda não foi alcançada, restando ao Poder Público, Sociedade Civil organizada e Academia Científica um esforço conjunto de reflexão e planejamento de novas ações que permitam a melhoria do cuidado.
Objetivo: Descrever o perfil nosológico da mortalidade materna na Região de Saúde do Marajó II/PA, período entre 2010 a 2019. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, utilizando dados secundários do DATASUS, vinculado aos registros de óbitos maternos, considerando as variáveis: tipo de parto, causa básica e momento que ocorreu o óbito, paridade e número de consultas pré-natal da mãe, além de idade, estado civil, escolaridade e ocupação quando do parto (situação do óbito). Resultados: No período avaliado foram registrados no Pará 1.061 óbitos maternos, representando razão de mortalidade materna de calculada em 113,76 óbitos/100 mil nascidos vivos. De todos os óbitos registrados, 71 ocorreram no Marajó II (98,97 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos). A mortalidade conforme os principais grupos, classificados por códigos do capítulo XV do CID-10, foram: Eclampsia (O15) e Descolamento prematuro da placenta (O45). A maior parte dos eventos negativos ocorreu entre gestantes jovens, solteiras, com baixo grau de escolaridade e sem atividades remuneradas. Conclusão: A razão de mortalidade materna está acima dos parâmetros aceitáveis e afeta principalmente mulheres em situação de alta vulnerabilidade. Isso evidencia a necessidade de adotar um novo modelo de atenção a saúde das mulheres capaz de organizar a rede assistencial atendendo às necessidades de grupos menos favorecidos economicamente e socialmente.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
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