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Objetivo: Verificar o perfil de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, internados em unidade de cuidados intensivos neonatais. Materiais e métodos: Estudo quantitativo transversal descritivo retrospectivo com recém-nascidos com menos de 37 semanas e peso menor que 1.500g, que receberam alta no período de janeiro a junho de 2015 em um Hospital de referência materno-infantil. Foram coletadas informações de 37 recém-nascidos. Para análise estatística foi utilizado Teste Qui-quadrado de aderência e o Teste t-Student para amostras independentes. Resultados: Recém-nascidos do sexo feminino (73%), prematuros moderados (73%), pequeno para idade gestacional (73%), nascidos de cesárea (62,2%). Tempo médio de internação 43,8 dias com média de ganho diário de 12,3g. A média de aumento do perímetro cefálico foi 4 cm. Foi encontrado um elevado índice de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (91,9%) e Síndrome do Desconforto Respiratório (62,2%). A média para recuperação do peso de nascimento foi de 12,5 dias. 37,8% dos bebês nasceram com peso abaixo do percentil

Objetivo: Descrever o perfil nosológico da mortalidade materna na Região de Saúde do Marajó II/PA, período entre 2010 a 2019. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, utilizando dados secundários do DATASUS, vinculado aos registros de óbitos maternos, considerando as variáveis: tipo de parto, causa básica e momento que ocorreu o óbito, paridade e número de consultas pré-natal da mãe, além de idade, estado civil, escolaridade e ocupação quando do parto (situação do óbito). Resultados: No período avaliado foram registrados no Pará 1.061 óbitos maternos, representando razão de mortalidade materna de calculada em 113,76 óbitos/100 mil nascidos vivos. De todos os óbitos registrados, 71 ocorreram no Marajó II (98,97 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos). A mortalidade conforme os principais grupos, classificados por códigos do capítulo XV do CID-10, foram: Eclampsia (O15) e Descolamento prematuro da placenta (O45). A maior parte dos eventos negativos ocorreu entre gestantes jovens, solteiras, com baixo grau de escolaridade e sem atividades remuneradas. Conclusão: A razão de mortalidade materna está acima dos parâmetros aceitáveis e afeta principalmente mulheres em situação de alta vulnerabilidade. Isso evidencia a necessidade de adotar um novo modelo de atenção a saúde das mulheres capaz de organizar a rede assistencial atendendo às necessidades de grupos menos favorecidos economicamente e socialmente.