Apresentamos nesse trabalho uma revisão de artigos que tratam sobre a experimentação no ensino deóptica, entre 1998 e 2010. Os artigos revisados foram publicados nos seguintes periódicos: Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Revista Brasileira de Ensino de Física e Física na Escola. O objetivo dessa revisãoé fornecer um panorama atualizado da pesquisa naárea de experimentação emóptica, dividida e classificada por temas: natureza da luz, reflexão, refração, difração, polarização, interferência e espalhamento. Enfatiza-se também a necessidade de produção de revisões semelhantes em outrasáreas temáticas. Palavras-chave:óptica, experimentação, natureza da luz, reflexão, refração, difração, espalhamento, interferência, polarização.We present in this work a review of articles dealing on experimentation in optics teaching, between the years 1998 to 2010. The reviewed articles were published in the following journals: Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Revista Brasileira de Ensino de Física and Física na Escola. The purpose of this review is to provide an updated overview of research in optical experiments on divided and classified by themes: nature of light, reflection, refraction, diffraction, polarization, interference and scattering. We also emphasize the need for production of similar revisions in other thematic areas. Keywords: optics, experimental, nature of light, reflection, refraction, diffraction, scattering, interference, polarization. IntroduçãoO entendimento da natureza da ciência de um modo geral, e da física em especial, constitui um elemento fundamentalà formação da cidadania. As dificuldades e problemas no ensino de física, entretanto, não são recentes, e várias propostas para viabilizar o ensino dessa disciplina têm sido propostas ao longo dos anos. A experimentação como recurso didáticoé uma das mais frequentes.A Ref.[1] afirma que "os autores são unânimes em defender o uso de atividades experimentais", em especial pela capacidade intrínseca dos experimentos em estimular a participação ativa dos estudantes, despertando sua curiosidade e interesse, além da tendência que a experimentação propicia para a construção de um ambiente motivador. Durante a revisão [1],é mostrado que há uma variedade significativa de possibilidades e tendências de uso da experimentação. Na literatura revisada, a experimentaçãoé proposta e discutida de maneira bastante diversa quanto ao significado que essas atividades podem assumir, dependendo do contexto escolar. Como principais linhas de aplicação, encontramse métodos de verificação de modelos teóricos, atividades de demonstração, observação investigativa e experimentação investigativa.A pesquisa sobre o uso de experimentos em sala de aula, entretanto, nãoé homogênea em todas asáreas temáticas da física. Atividades experimentais no ensino de mecânica são mais presentes na literatura revisada na Ref.[1], a seguir: Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Revista Brasileira de Ensino de Física e Física na Escola, entre os anos de 1992 a 2001, com aóptica ocupando o segu...
Neste artigo tratamos de um estudo realizado com o objetivo de utilizar diagramas conceituais no ensino da física, incorporados às aulas expositivas e demonstrativas, visando promover a aprendizagem significativa de conteúdos de ondulatória, acústica e óptica em nível de ensino médio. Foram elaborados "Diagramas de Referência", embasados na estratégia dos mapas conceituais propostos por Joseph Novak. Participaram do estudo duas turmas com vinte e cinco alunos cada, uma submetida às atividades com mapas conceituais, outra submetida às atividades tradicionais tais como: resenhas, resolução de problemas e exercícios formais em física. A análise qualitativa dos diagramas elaborados pelos alunos possibilitou identificar deficiências conceituais e também verificar que os diagramas conceituais elaborados pelos alunos no final do semestre foram superiores em relação aos primeiros diagramas no sentido de que evidenciaram maior facilidade dos alunos em expor organizadamente suas idéias, elaborar proposições e conclusões. Um questionário de opinião mostrou que os alunos aprovaram a utilização desse recurso didático.
Resumo: Neste artigo são apresentados os resultados obtidos durante a aplicação de uma experiência didática que inseriu tópicos de Astronomia Indígena Brasileira (AIB) nas aulas de Física do Ensino Médio (EM). O trabalho de pesquisa teve como suporte teórico os conceitos da Etnoastronomia e referências inspiradas na pedagogia dialógica de Paulo Freire com intuito de estudar o Céu noturno com o olhar voltado para diferentes Culturas indígenas. A proposta apresentada foi desenvolvida em uma escola da rede particular de ensino de Taguatinga, Distrito Federal, Brasil, sendo realizada por meio de aulas expositivas e práticas direcionadas aos estudantes do 1º ano do EM. Considerando a falta de materiais publicados e disponíveis sobre o tema, produziu-se um material didático instrucional com a finalidade de contribuir com a prática docente. O texto disponível nesse recurso serviu de apoio reflexivo e as sugestões de atividades, como práticas educacionais, permitiram a efetividade da proposta.Palavras-chave: Ensino de Astronomia. Etnoastronomia. Astronomia indígena brasileira.Abstract: This article presents the results obtained during the application of a didactic experience that inserted topics of Brazilian Indigenous Astronomy (AIB) in High School Physics classes. The research work had as theoretical support the concepts of Ethnoastronomy and references inspired in dialogical pedagogy of Paulo Freire in order to study the night sky with the look toward to different indigenous cultures. The proposal presented was developed in a private school in Taguatinga, Federal District, Brazil, being carried out through lectures and practices directed to 1st year of High School. Considering the lack published and available material on the subject an instructional didactic material was produced with the purpose of contributing to the teaching practice. The text available in this resource served as a reflective support and suggestions for activities such as, educational practices, thus enabling the effectiveness of the proposal.
Resumo: O presente texto busca, na epistemologia de Thomas Kuhn, aportes teóricos sobre a forma como a ciência progride, os quais sugerem uma aproximação com aspectos históricos de uma ciência, por definição, não determinista. Foram discutidos os conceitos de paradigma, incomensurabilidade, ciência normal, anomalias e crises, revolução científica e ciência extraordinária, com base na obra A estrutura das revoluções científicas, em literatura correlata e fontes secundárias. As consequências desse encadeamento teórico levam, à luz da epistemologia de Kuhn, a fundamentos que permitem uma discussão sobre o caráter temporal, condicional, suscetível, incerto -e, portanto, não determinista -do conhecimento científico.
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