RESUMO:O objetivo da pesquisa foi correlacionar a resistência natural de quatro madeiras ao ataque do térmita xilófago Nasutitermes corniger Motsch. com a quantidade de extrativos e cinzas presentes na composição química das espécies ensaiadas. As madeiras avaliadas foram angico (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan. var. cebil (Gris.) Alts.), craibeira (Tabebuia aurea (Mart.) Bureau.), cumaru (Amburana cearensis (Allem.) A.C.Sm.) e eucalipto (Eucalyptus camaldulensis Dehnh.). De cada espécie, foram retirados corpos de prova, com dimensões de 2,00 x 10,16 x 0,64 cm (radial x longitudinal x tangencial) em duas posições (cerne externo e alburno). As amostras ficaram expostas à ação dos cupins durante 45 dias em ensaio de preferência alimentar. O teor de extrativos das madeiras foi obtido por meio da serragem que passou pela peneira de 40 "mesh" e ficou retida na de 60 "mesh". A resistência natural não esteve associada aos teores de extrativos presentes na madeira. A madeira mais resistente ao ataque dos térmitas foi o angico nas duas posições avaliadas (cerne externo e alburno) e a madeira de eucalipto foi a que apresentou o maior desgaste, ocasionado pelos cupins. A resistência biológica das madeiras esteve correlacionada com o teor de cinzas, ou seja, a espécie que apresentou o maior teor de cinzas foi a mais resistente ao ataque dos térmitas.Palavras-chave: Durabilidade natural, térmitas subterrâneos, preferência alimentar. EFFECTS OF EXTRACTIVES AND ASH ON NATURAL RESISTANCE OF FOUR WOODS TO XYLOPHOGOUS TERMITES INTRODUÇÃOOs vegetais lenhosos têm sido empregados para diversos fins, sendo uma das fontes mais utilizadas para produção de energia, celulose e papel, material de construção para os meios urbano e rural, produtos para fins medicinais, entre outros, evidenciando assim sua importância como material renovável e mais acessível que as outras fontes de matéria prima.A madeira é constituída por celulose, lignina e hemicelulose e por diversos compostos denominados de extrativos. Os extrativos são componentes que não fazem parte da constituição química da parede celular e inclui elevado número de compostos, como resinas, açúcares, taninos, ácidos graxos, dentre outros, que podem ser extraídos em água ou solventes orgânicos (SILVÉRIO et al., 2006).Segundo Oliveira et al. (2005), uma das principais características das madeiras é a sua maior ou menor suscetibilidade de ser atacada por organismos xilófagos. Os extrativos são os responsáveis pela cor, odor e resistência ao apodrecimento e ao ataque de insetos. Além disto, influenciam as propriedades da madeira como permeabilidade, densidade e dureza (PETTERSEN, 1984).Apesar da diversidade de espécies, a vegetação de Caatinga é pouco conhecida no meio científico, tornandose evidente a necessidade de informações relativas às características energéticas, químicas, físico-mecânicas da A madeira de angico (Anadenanthera colubrina var. cebil) é empregada na construção civil e no meio rural, em moirões de cerca, porteiras e para fins energétivcos. A casca do angico é ...
RESUMO Este trabalho apresenta a listagem, distribuição geográfica e estado de conservação das espécies de Cactaceae no estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas como referência as coleções dos principais herbários do estado e a literatura especializada. Os resultados apontam a ocorrência de 45 espécies subordinadas a 13 gêneros. Dez espécies foram listadas dentro de categorias de ameaça e sete são endêmicas para o estado. A maior riqueza para a família foi encontrada no município do Rio de Janeiro que, apesar da alta pressão antrópica, apresenta 30 espécies. Destaca-se, no levantamento, o gênero Rhipsalis, como o mais representativo, com 23 espécies.
ResumoEste trabalho consiste no tratamento taxonômico das espécies do gênero Myrsine, Primulaceae, que ocorrem nas regiões sudeste e sul do Brasil, considerando também todas as espécies descritas em Rapanea, tratado aqui como sinônimo. O gênero é representado por arbustos e árvores dióicos com inflorescência umbeliforme e frutos globosos, drupáceos. Foram realizadas análises de materiais provenientes de herbários nacionais e estrangeiros, e expedições para coleta dos espécimes. Para identificação das 23 espécies de Myrsine são apresentados chave analítica, descrições, notas sobre a distribuição geográfica e ilustrações. Palavras chave: Ericales, Myrsinaceae, Taxonomia. AbstractThis work consists of the taxonomic treatment of Myrsine, Primulaceae, from the southeastern and southern regions of Brazil. All species described as Rapanea. are treated here as Myrsine. since the former has been placed in the synonymy with the latter. The genus is represented by dioecious shrubs and trees, with umbelliform inflorescences and globose, drupaceous fruits. Analysis of materials from herbaria and expeditions to collect specimens were performed. Analytical key, descriptions, notes on geographic distribution and illustrations are presented to identify the twenty three species of Myrsine found in the studied area.
RESUMO Myrsinaceae está representada no Brasil pelos gêneros Ardisia, Cybianthus, Myrsine e Stylogyne. Como parte dos estudos para a flora do estado do Rio de Janeiro, o presente trabalho apresenta o levantamento das espécies de Myrsinaceae ocorrentes nos contrafores do Maciço da Tijuca, incluindo os trechos de floresta urbana adjacentes ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro. São descritas e ilustradas as seguintes espécies: Ardisia compressa, A. humilis, A. solanacea, Cybianthus cuneifolius, Myrsine coriacea, M. guianensis, M. hermogenesii, M. umbellata, M. venosa, Stylogyne depauperata e S. laevigata.
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