O pepino (Cucumis sativus L.) é uma hortaliça fruto de hábito indeterminado e anual, sendo muito apreciada em todas as regiões brasileiras. A grande versatilidade oferecida por esta cultura permite sua exploração em diferentes condições edafoclimáticas e níveis tecnológicos, garantindo sua importância econômica e social dentro do agronegócio de hortaliças no Brasil. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de Dickson e as características morfológicas das mudas de pepino, produzidas em diferentes substratos obtido através do aproveitamento de recursos locais da região de Paragominas- Pará. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Paragominas, na área experimental de Horticultura, durante o período de fevereiro a março de 2016, utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram quatro substratos: resíduo de soja; palha de arroz; substrato comercial, e mistura. Foram avaliadas as seguintes características, altura, massa fresca, massa seca, massa fresca da raiz, massa seca da raiz, diâmetro, número de folhas e Índice de Qualidade de Dickson. Todos os dados foram analisados estatisticamente através do programa SISVAR, com teste F ao nível de 5% de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Mediante aos resultados para os quatro tratamentos propostos utilizados para a produção de mudas de pepino, foi possível constatar que o substrato mistura favoreceu o crescimento das mudas em comparação aos demais tratamentos, se sobressaindo também para os resultados obtidos para Índice de Qualidade de Dickson. PALAVRAS-CHAVE: Crescimento, Hortaliça, Palha de arroz, Resíduo de soja.
RESUMO: A utilização de indutores de resistência ao estresse hídrico em plantas vem sendo estudados como uma importante ferramenta para o aumento de produtividade em culturas agrícolas. O tomate, Solanum lycopersicum L., tem grande relevância dentre as hortaliças, tanto no âmbito econômico, quanto no social, pelo seu grande volume de produção e geração de empregos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da aplicação do indutor de resistência acibenzolar-S-metil (ASM) sobre a produção de tomate submetido a estresse hídrico em solos esterilizados e não-esterilizados. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado com seis repetições e três períodos de aplicação do indutor de resistência, sendo os tratamentos: T1: solo não esterilizado; T2: solo não esterilizado + ASM; T3: solo não esterilizado +ASM + adubo orgânico (Vinhaça); T4: solo não esterilizado + adubo orgânico; T5: solo esterilizado; T6: solo esterilizado + ASM; T7: solo esterilizado + ASM + adubo orgânico e T8: solo esterilizado + adubo orgânico. Avaliou-se a condutância estomática, índice de clorofila a, b e total , massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), altura, diâmetro do caule e a atividade enzimática da β-1,3-glucanase, peroxidase (POX), polifenoloxidase (PFO) e fenilalanina amônia liase (FAL). O ASM interferiu nos parâmetros fisiológicos e bioquímicos do tomate. A combinação entre indutor de resistência e adubo orgânico afetou os componentes de produção do tomateiro. O efeito do indutor de resistência incrementou a produção de massa fresca, seca, taxa fotossintética e condutância estomática e atividade enzimática por planta de tomate. De acordo com os resultados obtidos, é possível observar que o indutor ASM auxilia na resistência sistêmica das plantas ao estresse hídrico, ativando a atividade enzimática da peroxidase, polifenoloxidase, fenilalanina amônia liase e β-1,3-glucanase das plantas de tomate. PALAVRAS-CHAVES: Resistência Induzida, Controle Alternativo, Parâmetros Bioquímicos.
J. M. Silva, M. B. C. L. Medeiros, J. T. C. Oliveira, E. V. Medeiros, C. M. Souza-Motta, and K. A. Moreira. 2018. Resistance inducers and biochemical mechanisms in the control anthracnosis on cowpea. Cien. Inv. Agr. 45(3): 290-300. Different responses are observed in plants after infection by pathogens. The usage of systemic inducers, whether biotic or abiotic,has the function to increase the enzymatic production of the plant defense system. In that sense, our present research aims to evaluate the disease severity of anthracnose in the cowpea cultivar "sempre-verde" infected with Colletotrichum lindemuthianum URM 5771 and subjected to both biotic and abiotic resistance inducers, as well as evaluate the enzymatic activity of plant defense. The experiment was performed in a greenhouse with a completely randomized splitplot design with six treatments: four abiotic plant resistance inducers, acibenzolar-S-methyl, β-aminobutyric acid, chitosan, and salicylic acid; one biotic inducer, the filamentous fungi Trichoderma aureoviride URM 5158; and a control with only water. The plant leaves were sampled at four time points, 4, 8, 12 and 20 days after inoculation with the plant pathogen, to measure the enzymatic activity of β-1,3-glucanase, catalase, peroxidase, polyphenoloxidase, and protease. The abiotic inducers acibenzolar-S-methyl, β-aminobutyric acid, and chitosan and the biotic inducer presented the highest potential in reducing the anthracnose caused by C. lindemuthianum URM 5771 in cowpea plants by showing the lowest values of injury severity over time. The disease progression showed a proportionate shift in enzymatic activity in that the inducers salicylic acid and T. aureoviride URM 5158 promoted the highest enzymatic activity when compared to the other inducers. High correlations between the enzymatic activity of peroxidase and polyphenoloxidase and anthracnose severity were observed in cowpea plants. The use of abiotic and biotic resistance inducers presents high potential for anthracnose control in cowpea plants; however, more studies should be carried out covering different environments, plant cultivars and climatic conditions.
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Introdução: a oxidação em sistemas biológicos está relacionada ao desenvolvimento de patologias em humanos. A ingestão de alimentos ricos em compostos químicos que exercem atividade antioxidante contribui para a prevenção e redução dos efeitos deletérios dos radicais livres formados no organismo. Peptídeos derivados das caseínas têm mostrado um elevado potencial como agentes antioxidantes. Objetivos: neste sentido, o presente estudo avaliou a atividade antioxidante de hidrolisados derivados de caseínas de leites das espécies bubalina, bovina e caprina, obtidos pela ação de diferentes proteases. Metodologia: inicialmente, as caseínas foram isoladas dos demais componentes do leite, depois foram submetidas ao processo de proteólise pelas enzimas bromelina, papaína, tripsina e neutrase, individualmente. A atividade antioxidante dos hidrolisados foi avaliada, através da capacidade de eliminação dos radicais: hidroxila (OH–˙), superóxido (O2–˙), 2,2 difenil-1-picrilhidrazil (DPPH˙), 2,2’azinobis-(3-ácido etilbenzotiazolino-6-sulfônico (ABTS˙), e quelante dos íons metálicos cobre (Cu2+) e ferro (Fe2+). Resultados: s resultados mostraram que a caseína bovina apresentou o menor (35,54%) grau de hidrólise e a caseína bubalina apresentou o maior (85,64%) grau de hidrólise pela ação da neutrase e bromelina após 480 minutos, respectivamente. O potencial para o sequestro dos radicais hidroxila variou entre 0 e 100%, superóxido superior a 80%, ABTS superior a 85%, DPPH entre 20 e 95% e quelar ferro entre 10 e 100% e cobre entre 14 e 80%. Conclusão: assim, a hidrólise das caseínas do leite bubalino, bovino e caprino foram capazes de produzir hidrolisados com elevado potencial antioxidante e que, mediante novos estudos, poderá vir ser incorporado em produtos alimentícios para o consumo humano.
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