This study evaluates whether the integration of pharmacists into health-care teams through the delivery of pharmaceutical care-based medication therapy management (MTM) services can improve the clinical outcomes of patients with chronic health conditions in the primary health-care setting. A retrospective descriptive study of 92 outpatients assisted by MTM pharmacists in primary health-care units was carried out over 28 months (median follow-up: 05 months). Patients were followed up by MTM pharmacists, with a total of 359 encounters and a ratio of 3.9 encounters per patient. The prevalence of hypertension, diabetes mellitus and dyslipidaemia was 29.5%, 22.0% and 19.4%, respectively. There was a high prevalence of drug-related problems with a ratio of 3.4 per patient. Pharmacists performed a total of 307 interventions to prevent or resolve drug-related problems. With regard to control of the most prevalent chronic medical conditions, a high percentage of patients reached their therapy goals by the last encounter with the pharmacist: 90.0% for hypertension, 72.3% for diabetes mellitus and 90.3% for dyslipidaemia. MTM services provided by pharmacists resolved drug therapy problems and improved patients' clinical outcomes. This study provides evidence for health-care managers of the need to expand the clinical role of pharmacists within the Brazilian public health-care system. Uniterms: Pharmaceutical care/primary care. Medication therapy management. Chronic health/ conditions. Pharmacists/professional practice/Brazil
Resumo Os agentes comunitários de saúde representam importante elemento na gestão de informações sobre o uso de medicamentos na atenção primária, melhorando a interação da equipe de saúde com a comunidade. O objetivo do estudo foi revelar como o uso de medicamentos está presente na rotina deles e compreender as relações que se estabelecem entre agentes, usuários e equipe. Tratou-se de um estudo qualiquantitativo, com utilização de observação participante, entrevista semiestruturada e grupo focal. Foi desenvolvido em três unidades básicas de saúde em um município de Minas Gerais no período de março de 2013 a fevereiro de 2015. Os resultados revelaram que os agentes se relacionam constantemente com usuários que vivenciam problemas com o uso de medicamentos e apresentam dúvidas sobre suas indicações, efeitos esperados, reações adversas, entre outras. Eles realizam algumas intervenções diretamente com o usuário, porém preferem encaminhar os casos à equipe de saúde. Alguns agentes referiram-se ao farmacêutico como profissional de referência no tocante ao uso de medicamentos, mas a procura por esse profissional mostrou-se baixa pelos sujeitos do estudo. Ressalta-se a importância da formação do agente sobre utilização de medicamentos para instrumentalizá-los no reconhecimento de situações inadequadas, no desenvolvimento de intervenções com a equipe de saúde e no acompanhamento dos usuários. Palavras-chave uso de medicamentos; agente comunitário de saúde; pesquisa qualitativa. AbstractThe community health agents are an important element in the management of medication information in primary healthcare setting, improving healthcare team interaction with the community. The aim of this study was to reveal how the use of medicines is present in the routine of agentes and understand the relationships established between agents, users and healthcare team. This is a quantitative and qualitative study, using participant observation, semi-structured interview and focus group. This study was conducted at three basic health units in a municipality of Minas Gerais, Brazil, between March, 2013 and February, 2015. The results show that agents constantly relate with patients who experience drug therapy problems and have doubts about the indication, effects, adverse drug reactions, among other. They perform some interventions directly with the patient, but usually they prefer to refer cases to the healthcare team. Some agents said recognizing the pharmacist as a reference on medicines, but the demand for this professional was low by the subjects of this study. We emphasize the importance of the agents training on medication use to instrumentalize them to recognize problematic situations, to develop interventions with the support of the healthcare team and to follow up patients using medicines. Keyswords drug therapy; community health agents; qualitative study.Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde caracterizou como pandemia a situação sanitária imposta pelo SARS-CoV-2. Para conter o avanço das infecções, a principal medida governamental foi o distanciamento social. As aulas presenciais foram suspensas e o Ensino Remoto Emergencial (ERE) foi adotado visando minimizar os impactos da pandemia na formação discente. As consequências da pandemia atingiram a vida de todos em diferentes aspectos e, especialmente, na saúde. Neste contexto, avaliaram-se os fatores relacionados à autopercepção de saúde dos discentes do curso de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais, diante do ERE. Foi aplicado um questionário virtual abordando questões relacionadas ao perfil sociodemográfico, hábitos de vida, aspectos de saúde, prática de atividades físicas e uso de medicamentos. Para análise dos dados, foi utilizado um modelo de árvore de decisão. Um total de 401 discentes respondeu ao questionário. As condições mais importantes relacionadas ao ERE foram não ter tempo para lazer e esportes e sentir-se muito ansioso, exausto e sobrecarregado. A depressão foi a variável com maior discriminação na escala de saúde autopercebida. Para além das incertezas que a pandemia nos traz, o ERE impõe uma nova metodologia de ensino-aprendizagem que preconiza o protagonismo discente para a sua consolidação plena, acentuando sensação de estresse, esgotamento, ansiedade e depressão, caracterizando o adoecimento mental que os alunos estão experimentando. Estes resultados ressaltam a importância do acompanhamento na adaptação ao modelo virtual de ensino, visando seu melhor desenvolvimento e a saúde física e emocional dos discentes.
O presente estudo tem como objetivo descrever e comparar dois métodos de revisão - sistemática e de escopo – além de analisar o uso destes métodos em estudos na área do cuidado ao paciente na farmácia. Os artigos utilizados para fundamentar este trabalho foram selecionados nas bases de dados: Google scholar, PubMed e Scielo. O estudo foi dividido em duas etapas: 1) Descrição e comparação de dois métodos de revisão da literatura: revisão sistemática e a revisão de escopo; 2) Análise e comparação do uso de revisões de escopo e sistemática na área de cuidado ao paciente na Farmácia. Constatou-se que os métodos para a elaboração das revisões estudadas seguem um processo sistemático e bem estruturado, mas se diferem quanto a alguns elementos metodológicos não observados na revisão de escopo, como a avaliação da qualidade dos estudos incluídos e análises estatísticas mais avançadas. A revisão sistemática analisada, ao contrário da revisão de escopo, não atendeu aos critérios propostos para a sua elaboração nas etapas de seleção e avaliação da qualidade dos estudos. Conclui-se que, embora as revisões se destinem a objetivos diferentes, ambas apresentam uma metodologia criteriosa. Associar corretamente a pergunta de pesquisa com o tipo de revisão é crucial para a condução do estudo.
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