O presente estudo tem como objetivo descrever e comparar dois métodos de revisão - sistemática e de escopo – além de analisar o uso destes métodos em estudos na área do cuidado ao paciente na farmácia. Os artigos utilizados para fundamentar este trabalho foram selecionados nas bases de dados: Google scholar, PubMed e Scielo. O estudo foi dividido em duas etapas: 1) Descrição e comparação de dois métodos de revisão da literatura: revisão sistemática e a revisão de escopo; 2) Análise e comparação do uso de revisões de escopo e sistemática na área de cuidado ao paciente na Farmácia. Constatou-se que os métodos para a elaboração das revisões estudadas seguem um processo sistemático e bem estruturado, mas se diferem quanto a alguns elementos metodológicos não observados na revisão de escopo, como a avaliação da qualidade dos estudos incluídos e análises estatísticas mais avançadas. A revisão sistemática analisada, ao contrário da revisão de escopo, não atendeu aos critérios propostos para a sua elaboração nas etapas de seleção e avaliação da qualidade dos estudos. Conclui-se que, embora as revisões se destinem a objetivos diferentes, ambas apresentam uma metodologia criteriosa. Associar corretamente a pergunta de pesquisa com o tipo de revisão é crucial para a condução do estudo.
Esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura acerca do papel dos corticosteroides e tocilizumabe no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19). Os artigos revisados são em sua maioria observacionais, caso-controle e ensaio clínico randomizado publicados em revistas indexadas e traz as recomendações atuais de diretrizes nacionais e internacionais de manejo clínico da COVID-19. Com isso, o uso de corticosteroides teria sido rejeitado no início das pesquisas, mas atualmente tem sido adotado para pacientes com quadros mais graves da doença e recomendado em grande parte das diretrizes. Por outro lado, a identificação oportuna do estado hiper inflamatório causada pela infecção por SARS-CoV-2 e seu tratamento podem ser cruciais para interromper a cascata, levando a danos pulmonares irreversíveis e morte. Nesse caso, o tocilizumabe pode ser considerado como terapia de resgate se outros tratamentos falharem ou não estiverem disponíveis. Todavia, os estudos utilizando o tocilizumabe apesar de apresentarem bons resultados em pacientes com a forma mais grave de COVID-19, os achados ainda não foram suficientes para que seu uso fosse recomendado na maior parte das diretrizes mundiais. Portanto ainda são necessários estudos mais robustos e com maiores níveis de evidências que comprovem o benefício e segurança das drogas para o tratamento de pacientes com COVID-19.
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