Objetivo: analisar os gastos públicos com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil e regiões, entre os anos 2010 a 2019. Método: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, realizado para as regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país em um período de dez anos. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Ambulatorial do Sistema Único de Saúde e extraídos e processados pelo programa TABWIN versão 4.1.5. A seleção dos dados foi organizada pelo valor pago por procedimento na população masculina, na faixa etária maior de 20 anos e por regiões do Brasil. Resultado: No período estudado, o gasto público médio com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens foi de R$ 92.141,00 por ano, sendo constatado um aumento de 590% entre 2010 e 2019. A região Sul apresentou os maiores gastos por procedimento quando comparada à região Centro-Oeste. Os maiores gastos foram concentrados nas regiões mais desenvolvidas, sendo a região Sudeste com gasto total de R$ 570.792,87, seguida da região Sul com gasto total de R$ 192.115,73. Os gastos com homens entre 60 e 69 anos foram significativamente maiores em relação às faixas etárias entre 20 e 49 anos e acima de 80 anos. Conclusão: Os resultados evidenciaram que há concentração do gasto ambulatorial com a incontinência urinária em homens nas regiões geográficas com melhor infraestrutura e associação com o envelhecimento populacional.
Resumo Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, de 2010 a 2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Foram utilizados a regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões e, para previsão até 2024, o modelo autorregressivo integrado de médias móveis. Resultados: Em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente [variação percentual anual = 50,37%; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 37,54;63,62], com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0). A distribuição espacial apresentou variação nas taxas entre as macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros entre 2010 e 2019 e previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas foram encontradas no Sudeste, e a maior elevação, no Sul.
Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, em 2010-2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Utilizou-se regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões; e para previsão até 2024, o modelo autoregressivo integrado de médias móveis. Resultados: em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente (variação percentual anual = 50,37% – intervalo de confiança de 95% [IC95%] – 37,54;63,62%), com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0); a distribuição espacial apresentou variação nas taxas, entre macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros, no período, com maiores taxas no Sudeste e maior elevação no Sul, em previsão de crescimento até 2024.
BACKGROUND: Epidemiological studies involving large samples usually face financial and operational challenges. OBJECTIVES: To describe the planning and execution of ADHERE Brazil, an epidemiological study on 1,105 kidney transplant patients, and report on how the study was structured, difficulties faced and solutions found. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional multicenter study in 20 Brazilian kidney transplantation centers. METHODS: Actions developed in each phase of implementation were described, with emphasis on innovations used within the logistics of this study, aimed at estimating the prevalence of nonadherence to treatment. RESULTS: Coordination of activities was divided into four areas: general, regulatory, data collection and statistics. Weekly meetings were held for action planning. The general coordination team was in charge of project elaboration, choice of participating centers, definition of publication policy and monitoring other coordination teams. The regulatory team provided support to centers for submitting the project to ethics committees. The data collection team prepared a manual on the electronic collection system, scheduled web meetings and was available to respond to queries. It also monitored the data quality and reported any inadequacies found. Communication with the centers was through monthly reports via e-mail and distribution of exclusive material. The statistical team acted in all phases of the study, especially in creating the data analysis plan and data bank, generation of randomization lists and data extraction. CONCLUSIONS: Through these logistics, we collected high-quality data and built a local research infrastructure for further studies. We present supporting alternatives for conducting similar studies. CLINICAL TRIAL ANNOTATION: http://clinicaltrials.gov/ on October 10, 2013; NCT02066935.
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