Este ensaio é uma contribuição ao debate teórico‑metodológico para o desenvolvimento de territórios saudáveis e sustentáveis. Aborda conceitos já incorporados à saúde coletiva e a outras das ciências humanas e sociais. A construção e a aplicação do conceito de territórios saudáveis e sustentáveis remetem a análise das ações desenvolvidas por instituições de ciência e tecnologia, pesquisa e ensino, movimentos sociais, organizações não‑governamentais e governamentais. Exigem ainda pensar como ocorre o envolvimento de múltiplos atores que atuam nos territórios. Na saúde pública, esses conceitos foram incorporados e já norteiam as políticas de Atenção e Vigilância e de Promoção da Saúde do Sistema Único de Saúde. Nessa perspectiva, o objetivo deste ensaio, a partir de reflexões e experiências com pesquisa‑ação na região do semiárido para ativação de redes de governança participativa locais e regionais, é o de avançar na definição conceitual e na proposição de estratégias para o desenvolvimento territorial saudável e sustentável, considerando a ação local, o fortalecimento de processos de governança, a avaliação sistêmica dos impactos das políticas públicas regionais e o acompanhamento da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável da ONU.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Saúde 2.Medicina 3. Enfermagem I. Título CDD-610 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores.
Este estudo constitui uma revisão de literatura cujo objetivo consistiu em mapear as pesquisas que abordam os impactos do Ensino Remoto Emergencial (ERE) nas práticas de ensino e aprendizagem, mediadas pelas tecnologias digitais, no ensino médio das escolas públicas brasileiras. Com fulcro na questão: de que modo as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 modificaram o uso das tecnologias digitais por estudantes e professores da rede pública de ensino?, a pesquisa foi realizada em 4 bases de dados e o processo de seleção e análise dos textos baseou-se nas recomendações do método PRISMA e na Análise de Conteúdo. Os estudos indicaram o reconhecimento do potencial das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para a prática pedagógica como uma aprendizagem ocorrida durante a pandemia. A exclusão digital foi o desafio mais citado e a colaboração entre professores, o principal benefício identificado nesse período. As TIC foram cruciais no ERE. No entanto, a dificuldade de acesso a elas revelou-se um óbice, indicando necessidade de políticas públicas de inclusão digital para as escolas brasileiras, para que possam dialogar com a cultura digital contemporânea.
O presente artigo aborda a aplicabilidade das imagens no Ensino na perspectiva da Pedagogia da Sensibilidade. Para tanto, optou-se por uma abordagem atravessada por um escopo teórico que baliza e defende práticas pedagógicas humanizadoras, responsivas de um olhar mais afinado aos sentimentos dos discentes (MARIO, 2012; MORAES, 2006; SAVIANI, 2009; FREIRE, 2005). Servindo-se do espoco teórico que tangencia a Pedagogia da Sensibilidade, o presente estudo se divide em dois grandes tópicos-chave. Primeiramente, para além de sublinhar a atual tendência pedagógica de levar em consideração a natureza, as emoções e as sensibilidades que implicam diretamente nos processos formativos, exemplifica-se e principia-se o treino dos sentidos visuais através do uso ou da aplicabilidade das imagens no Ensino. No segundo momento, evidencia-se a necessidade de formação continuada para que os professores possam se capacitar para leitura de imagens, como proposta prática da Pedagogia da Sensibilidade, uma vez que os conteúdos imagéticos lidam com as sensibilidades visuais, com as percepções e capacidades hermenêuticas.
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