Este artigo trata da densidade e dos vazios como elementos relevantes para as relações de urbanidade em habitação de interesse social. A densidade entendida como a relação de uma entidade espacial pela área que ela ocupa, quase sempre está associada com uma questão quantitativa dos cheios edificados. Mas toda parcela de terra é, por conseguinte um vazio preexistente, que precisa ser considerado nos estudos socioespaciais. As relações entre cheios e vazios são dualidades que se complementam, um (cheio) não existe sem o outro (vazio) e ambos são configurações espaciais que definem o dentro e o fora, o privado e o público. Essas relações são motivadas pela organização espacial entre cheios e vazios e têm derivações da forma construída em uma determinada parcela do solo urbano. Não o vazio residual, as sobras sem nenhum contributo às relações sociais vistas, por exemplo, em algumas obras impessoais e produzidas em larga escala, como se observa nos programas governamentais de Habitação de Interesse Social, com baixa qualidade urbanística. Sabe-se que questões quantitativas influenciando aspectos qualitativos de densidade urbana têm referência em abordagens contemporâneas de desenho urbano sendo fundamental aferir suas influências no desempenho da forma urbana e na qualidade de vida nos espaços urbanos, sobretudo em áreas mais carentes de infraestrutura básica. Esse enfoque ganha maior necessidade de aprofundamento em Habitação de Interesse Social (HIS), constituindo-se, portanto, um eixo central de discussão no presente artigo.
En sintonía con los procesos de transformación del espacio público en las ciudades contemporáneas, donde la hegemonía del capitalismo neoliberal altera y desnaturaliza la realidad en la que nos encontramos, el presente artículo aborda la situación de los centros de abasto popular a través de los años, partiendo de estudios que reflejan diversas perspectivas y experiencias de los investigadores. El objetivo principal de este trabajo es evidenciar los procesos que aquejan a los mercados tradicionales en múltiples escalas del espacio global, derivados del conjunto de estrategias y soluciones para modificar la estructura e imagen urbana, y que se convierten en medios de mercantilización de las ciudades como la única respuesta a las problemáticas urbanas, pero que ocultan las desigualdades socio-espaciales, la expansión de la pobreza, la exclusión y la violencia urbana que éstas generan. La investigación de tipo exploratoria se sustenta en un análisis histórico-comparativo, mediante el cual se revisan varios casos localizados en distintos lugares, donde los procesos de intervención urbana y arquitectónica han suscitado efectos notorios, principalmente en materia de gentrificación simbólica, comercial y turística. De esta manera, se determinan escalas de análisis con la finalidad de esclarecer las coyunturas existentes. Como conclusión, se evidencian las situaciones comunes en el análisis de dichas experiencias y cómo éstas son moldeadas desde las ideologías neoliberales. A partir de lo anterior, se pretende reflexionar y repensar los procesos de reestructuración urbana y reconversión de los centros de abasto popular, particularmente aquellos casos en los que se presentan impactos negativos para el bienestar social.
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