RESUMOEstimou-se o coeficiente de endogamia e avaliou-se seu efeito sobre características morfométricas dos animais em um criatório no norte de Minas Gerais. As características estudadas foram alturas da cernelha e da garupa, comprimentos da cabeça, do pescoço, do dorso-lombo, da garupa e do corpo, larguras do peito e da garupa. O arquivo continha 2186 informações de parentesco de animais do arquivo zootécnico da fazenda, desde o início da formação da raça, 1951, até o ano de 2006. Calculou-se o coeficiente de endogamia (F) e avaliou-se seu efeito por meio de regressão linear simples sobre as medidas morfométricas. Do total de animais, 27,6% mostraram-se endogâmicos, sendo o F médio da população igual a 1,4%. Considerando-se apenas os animais endogâmicos, a consanguinidade média atingiu 5,3%, mínimo de 0,1 e máximo de 28,1%. Não se verificaram efeitos negativos da endogamia sobre as características morfométricas, exceto para largura da garupa, em que se observou que para cada 10% de acréscimo de F houve aumento de 0,576cm na largura da garupa. Possivelmente, devido ao baixo valor encontrado, a endogamia não influenciou as demais características avaliadas.
Palavras-chave: equinos, consanguinidade, depressão endogâmica, medidas lineares
ABSTRACT
The coefficient of inbreeding was estimate and its effect on linear traits of the Mangalarga Marchador horses reared in a ranch in the North of Minas