Introdução: A pandemia do novo coronavírus é a maior emergência pública da atualidade, responsável por trazer preocupações relacionadas ao sofrimento psicológico, principalmente aos profissionais de saúde atuantes na linha de frente da doença. Portanto, o objetivo disse estudo é avaliar o impacto na saúde mental dos profissionais de saúde expostos a Covid-19, através da comparação entre os participantes que foram infectados e os que não foram. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, através da aplicação de questionários Online, com dados coletados entre 2020 e 2021. Resultados: Foram respondidos 72 questionários, dos quais 35 correspondem aos profissionais que foram infectados, 23 que não foram e 14 que não souberam responder. Discussão: Foi constatada uma suscetibilidade para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, devido à alta incidência de sentimentos de preocupação e medo, associados a sintomas de somatização, bem como crises de ansiedade, que proporcionalmente foram mais frequentes nos profissionais que foram infectados. Em relação ao ambiente trabalho, houve exaustão física e mental de forma equivalente em ambos os grupos, provavelmente pela sobrecarga na pandemia. Além disso, houve um elevado número de respostas sobre sentir medo e impotência no trabalho. Outra ocorrência frequente foram sonhos perturbadores, que podem estar relacionados a distúrbios do sono devido a rotina exaustiva. Conclusão: Nota-se a importância de auxílio psicológico para esses profissionais, visto que poderá contribuir para reduzir os impactos negativos sofridos e ajudar na readaptação do profissional ao seu meio de trabalho.
As crianças em idade escolar abarcam um grupo com maior propensão a exposição em ambientes contaminados, o que favorece o acometimento de patologias causadas por geo-helmintos. Diante disso, o presente estudo tem como intuito constatar as alterações clínicas e socioeconômicas associadas à infecção por parasitoses no público infantil. Trata-se de um estudo observacional transversal para verificar as alterações clínicas, parasitológicas e socioeconômicas de crianças atendidas na pediatria da comunidade nosso lar, localizada no bairro Vergel do Lago, Maceió-AL. Foi constatado entre as amostras de material biológico que 20,4% positivaram para helmintos gastrointestinais, dos quais 66,7% positivaram para Ascaris lumbricoides, 22,2% para Ancylostoma duodenale e 11,1% para Hymenolepis diminuta, bem como, foi averiguado que 39% das crianças ingerem água proveniente da torneira, 42,8% não tem o hábito de higienizar as mãos antes das refeições e mais da metade não possui saneamento básico em suas residências. Observou-se ainda que a maioria das mães apresentavam ensino fundamental incompleto e a maioria possuía renda de até 1 salário mínimo. Com isso, conclui-se que as condições de saneamento e higiene contribuíram para o número de positivos. A prevalência do Ascaris lumbricoides propõe a baixa adesão ao hábito de higienizar mãos por parte das crianças. Grande parte delas moravam com cerca de sete pessoas e em casa alugada, com renda baixa, evidenciando o precário nível socioeconômico destas. Além disso, o baixo nível de escolaridade das mães predispõe a resistência significativa para retornar com a amostra de fezes.
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