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As crianças em idade escolar abarcam um grupo com maior propensão a exposição em ambientes contaminados, o que favorece o acometimento de patologias causadas por geo-helmintos. Diante disso, o presente estudo tem como intuito constatar as alterações clínicas e socioeconômicas associadas à infecção por parasitoses no público infantil. Trata-se de um estudo observacional transversal para verificar as alterações clínicas, parasitológicas e socioeconômicas de crianças atendidas na pediatria da comunidade nosso lar, localizada no bairro Vergel do Lago, Maceió-AL. Foi constatado entre as amostras de material biológico que 20,4% positivaram para helmintos gastrointestinais, dos quais 66,7% positivaram para Ascaris lumbricoides, 22,2% para Ancylostoma duodenale e 11,1% para Hymenolepis diminuta, bem como, foi averiguado que 39% das crianças ingerem água proveniente da torneira, 42,8% não tem o hábito de higienizar as mãos antes das refeições e mais da metade não possui saneamento básico em suas residências. Observou-se ainda que a maioria das mães apresentavam ensino fundamental incompleto e a maioria possuía renda de até 1 salário mínimo. Com isso, conclui-se que as condições de saneamento e higiene contribuíram para o número de positivos. A prevalência do Ascaris lumbricoides propõe a baixa adesão ao hábito de higienizar mãos por parte das crianças. Grande parte delas moravam com cerca de sete pessoas e em casa alugada, com renda baixa, evidenciando o precário nível socioeconômico destas. Além disso, o baixo nível de escolaridade das mães predispõe a resistência significativa para retornar com a amostra de fezes.
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