Background: Evidence shows that religiosity and spirituality (R/S) are highly used in critical moments of life and that these beliefs are associated with clinical outcomes. However, further studies are needed to assess these beliefs during the COVID-19 pandemic. Aims: To evaluate the use of R/S during the COVID-19 pandemic in Brazil and to investigate the association between R/S and the mental health consequences of social isolation. Methods: Cross-sectional study conducted in May 2020. Online surveys were carried out assessing sociodemographics, R/S measures, and social isolation characteristics and mental health consequences (hopefulness, fear, worrying and sadness). Adjusted regression models were used. Results: A total of 485 participants were included from all regions of Brazil. There was a high use of religious and spiritual beliefs during the pandemic and this use was associated with better mental health outcomes. Lower levels of worrying were associated with greater private religious activities (OR = 0.466, CI 95%: 0.307–0.706), religious attendance (OR = 0.587, CI 95%: 0.395–0.871), spiritual growth (OR = 0.667, CI 95%: 0.448–0.993) and with an increase in religious activities (OR = 0.660, CI 95%: 0.442–0.986); lower levels of fear were associated with greater private religious activities (OR = 0.632, CI 95%: 0.422–0.949) and spiritual growth (OR = 0.588, CI 95%: 0.392–0.882) and, lower levels of sadness (OR = 0.646, CI 95%: 0.418–0.997) were associated with spiritual growth. Finally, hope was associated with all R/S variables in different degrees (ranging from OR = 1.706 to 3.615). Conclusions: R/S seem to have an important role on the relief of suffering, having an influence on health outcomes and minimizing the consequences of social isolation. These results highlight the importance of public health measures that ensure the continuity of R/S activities during the pandemic and the training of healthcare professionals to address these issues.
INTRODUÇÃO: A polifarmácia e a prescrição de medicamentos inapropriados para idosos podem causar uma série de efeitos indesejados, comprometendo sua capacidade funcional. OBJETIVO: Verificação da presença de prescrição de medicamentos inapropriados em um grupo de idosos vinculados a um plano de saúde privado com cobertura na cidade de São Paulo-SP. METODOLOGIA: Estudo realizado mediante a análise de prescrições feitas a um grupo de idosos vinculados a um plano de saúde privado, todos portadores de doenças crônico-degenerativas e acompanhados por médicos de especialidades diversas, na capital do estado de São Paulo, durante os anos de 2012 e 2013. Os medicamentos foram examinados segundo os Critérios de Beers revisados pela American Geriatrics Society em 2012. RESULTADOS: Foram observadas prescrições feitas a 2.500 idosos com um total de 8.760 medicamentos. Destes, 2.926 33,4% foram considerados inapropriados para uso em idosos. Os fármacos mais prescritos foram os anti-inflamatórios não esteroides, seguidos por medicamentos cardiovasculares e de ação central. A maioria desses idosos não possui médico de referência, sendo acompanhados, em média, por quatro médicos de especialidades diferentes. CONCLUSÃO: O grupo pesquisado apresenta um número elevado de prescrições de medicamentos inapropriados para uso em idosos, os quais, somados às características próprias, fazem com que esse grupo se torne de alto risco para o aparecimento de iatrogenias. Utilizar critérios de fácil memorização para identificação desses medicamentos e, principalmente, rever a forma como o setor de saúde suplementar brasileiro atende a este segmento etário é de suma importância, a fim de preservar a qualidade de vida desses idosos.
A senescência é um processo natural do envelhecimento que altera a farmacocinética e a farmacodinâmica dos medicamentos, sendo particularmente importante quando se trata de um país de idosos como o Brasil. Associado à idade, há um aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e consequentemente do uso de diversos medicamentos. A polifarmácia aumenta o risco de reações adversas, especialmente quando associado à prescrição de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) para idosos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a prescrição de MPIs por meio dos critérios de Beers de 2015 em um grupo de idosos portadores de doenças crônicas vinculados a um plano de saúde em São Paulo, Brasil. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, realizado mediante a análise de 5.995 prescrições médicas, de setembro a dezembro de 2015. Os medicamentos foram examinados segundo os critérios de Beers revisados em 2015. Observou-se que, das 5.995 prescrições médicas feitas a 1.428 idosos, 20,3% foram consideradas inapropriadas. Os MPIs mais prescritos foram: inibidores de bomba de prótons (IBP), 39,4% (481); antidiabéticos, 13,3% (162); benzodiazepínicos (BZP) de ação curta, intermediária e longa, 10,8% (132); anti-inflamatórios não hormonais (AINEs), 10,3% (127); e anti-histamínicos de primeira geração, 6,8% (83). O grupo estudado apresentou um alto índice de prescrição inadequada de medicamentos em uso contínuo. Trata-se de um grupo populacional de risco, devido às suas próprias particularidades clínicas, predispondo a desfechos biopsicossociais desfavoráveis.Palavras-chave: Assistência à saúde do idoso. Lista de medicamentos potencialmente inapropriados. Planos de saúde. Prescrições de medicamentos.
lo, Brasil, foi elaborado de forma a atender às exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais, formando médicos com atuação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em diferentes níveis de atenção. A adoção da metodologia Aprendizagem Baseada em Problemas em grande parte do currículo atende a esse fim. Os dois primeiros anos da matriz curricular possuem módulos semestrais que desenvolvem conteúdos integrados e interdisciplinares, abrangendo as ciências básicas necessárias para a formação médica e que são administradas juntamente com a disciplina denominada "Introdução ao PBL", em que são discutidos problemas clínicos relacionados aos conceitos de ciências básicas ministrados nos módulos e cujo principal objetivo é o desenvolvimento de habilidades de raciocínio clínico e o estímulo à busca do conhecimento por meio do estudo autodirigido. O presente trabalho é um relato de experiência dessa disciplina no segundo semestre do curso. São apresentados o contexto histórico e a estrutura conceitual da metodologia, os problemas discutidos com os alunos em nosso curso e os conceitos de ciências básicas a eles relacionados, o papel do tutor, os desafios encontrados e os métodos de avaliação utilizados.
Objective: To measure the Quality of Life (QoL) and associated factors in a group of elderly persons receiving care through a health plan operator in the city of São Paulo, Brazil. Method: A cross-sectional study was carried out with 169 elderly persons enrolled in a health plan and who were participants in a program to promote health and prevent risks and diseases. The Bref and Old versions of the World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) instruments were adopted for the evaluation of the QoL of the elderly. After descriptive analysis, a comparative analysis was performed through the Student’s t-tests and ANOVA. The Brown-Forsythe test was applied for situations in which no homogeneity was found and the Tukey test for multiple comparisons was applied. Results: The highest mean QoL values were found in the Psychological [72.1 (±14.3)] and Environment [68 (±15.4)] and Intimacy [72.5 (±20.8)] domains, while the worst results were found in the Physical [64.3 (±18)] domain and in the Death and Dying facet [61.2 (±23.2)]. In this group, factors such as obesity, neoplasia and previous hospitalizations were negatively associated with QoL, whereas young elderly, female, widows, carriers of chronic non-communicable diseases and those limited to two morbidities, who practiced physical activity and had clinical care provided by a reference physician had a positive influence. Conclusion: The findings of this research showed high levels of satisfaction with health and QoL, in addition to raising relevant discussions about predictors that influence the QoL of the elderly receiving care from the supplementary sector. It also emphasizes the need for new strategies of action to ensure improvements in the health care of the elderly.
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