Visto que o tema da inclusão é de extrema importância para a realidade da educação no Brasil e sabendo das diretrizes que certificam o acesso e a permanência da pessoa com deficiência em uma instituição escolar, o presente estudo tem como objetivo analisar o processo de inclusão do aluno autista e a importância do papel do docente no ensino-aprendizado desse estudante. O trabalho se trata de uma revisão de literatura, tendo como método a pesquisa bibliográfica. Nesse sentido, fazem parte da fundamentação teórica da pesquisa artigos, dissertações e livros que abordam a temática proposta e que foram selecionados nos bancos de dados Google Acadêmico, Periódicos da CAPES e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). A pesquisa mostra que o processo de inclusão de alunos autistas ainda acontece de forma muito lenta, sendo ainda algo desafiador para a escola. Além disso, é possível destacar que muitos professores ainda não conhecem as peculiaridades do educando autista e não entendem como trabalhar com esse público. O professor, como mediador do conhecimento, precisa aprofundar-se na temática da inclusão, desenvolvendo métodos para garantir a plena participação dos educandos autistas. Para isso, há alguns métodos disponíveis ao professor, que ajudam na comunicação e, consequentemente, na inclusão do estudante autista, dentre eles o TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), PECS (Sistema de Comunicação por Troca de Figuras), ABA (Análise Aplicada do Comportamento), Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), além de Tecnologias Assistivas eficientes. Por fim, conclui-se que ainda há muito o que ser explorado e discutido na temática da educação inclusiva de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O ensino de botânica é tratado como algo cansativo, difícil e, por vezes, pautado em uma abordagem que promove a memorização. Para ultrapassar tais barreiras viabilizando um aprendizado significativo, é necessário contextualizar o ensino a fim de fomentar uma aproximação entre o conhecimento científico e o cotidiano do aluno. Tendo isso em perspectiva, esse estudo objetivou realizar uma revisão de literatura com a finalidade de identificar práticas pedagógicas que fazem uso das plantas medicinais como estratégia para proporcionar a contextualização do ensino de botânica para os anos finais do Ensino Fundamental. Para tal, analisamos pesquisas publicadas de 1989 a 2019. Após aplicação de critérios de exclusão 7 publicações foram selecionadas, sendo todas artigos originais. Em um estudo minucioso identificamos características em comum nas abordagens metodológicas utilizadas, suscitando a criação de 5 categorias, sendo elas: aula prática, jogos didáticos, recursos visuais e audiovisuais, textos, visitação dirigida e apresentação. A análise dos trabalhos selecionados mostrou que há várias possibilidades para se abordar o ensino de botânica por meio da temática das plantas medicinais, ocasionando uma melhor contextualização do ensino. Assim, concluímos que o uso das plantas medicinas é uma ferramenta eficaz para promoção da contextualização no ensino de botânica. Sobretudo, evidenciamos a necessidade do desenvolvimento de trabalhos que se utilizem dessa temática promovendo, além de uma abordagem diferenciada, uma ressignificação do aprender ampliando o diálogo entre escola, aluno e comunidade, contribuindo para que o educando atue como protagonista do seu próprio processo de ensino e aprendizagem.

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